O prefeito afastado Emanuel Pinheiro (MDB) e a sua esposa, a primeira-dama Márcia Pinheiro, prestam depoimento na manhã desta sexta-feira (22) sobre as contratações na área da saúde realizadas por indicações políticas. O caso é investigado na Operação Capistrum, que levou ao afastamento de Emanuel na última terça-feira (19).
Emanuel começou a depor às 9h, enquanto Márcia iniciou a sua oitiva às 10h. Ambos prestam depoimento de forma virtual. O depoimento de Emanuel durou menos de uma hora. Logo em seguida, Márcia começou a ser ouvida pelas autoridades.
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Existe a previsão de que o chefe de gabinete do prefeito, Antônio Monreal Neto, preste depoimento às 13h30. Ele foi preso durante a operação por dificultar as investigações do Ministério Público Estadual (MPMT).
Por estar detido, Monreal prestará o depoimento de forma presencial na sede do Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT).
Os três interrogados têm como advogado Francisco Faiad. O jurista tentou converter a prisão temporária de Monreal para domiciliar, mas teve o pedido negado pelo desembargador Marcos Machado, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT).
O CASO – Deflagrada na última terça-feira, a Operação Capistrum investiga supostas irregularidades na contratação de servidores temporários para a Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá. Segundo o MP, as contratações buscavam atender indicações políticas de vereadores, deputados e lideranças comunitárias.
A investigação teve como base o depoimento do ex-secretário de Saúde Huark Douglas, que foi preso duas vezes em meio às investigações da Operação Sangria e fechou acordo com o MP para se livrar de processos.