A Polícia Civil recebeu uma denúncia anônima informando que o ex-marido da avó de Samuel Victor da Silva Gomes Carvalho, desaparecido desde outubro de 2019, teria enterrado o corpo do menino em um terreno na cidade de Rondonópolis (MT), e realizou novas buscas na semana passada, no entanto, nenhuma pista foi encontrada no local informado.

Conforme a família de Samuel, que 6 anos à época, o avô de consideração do menino separou da avó e se mudou da cidade cerca de uma semana após o desaparecimento.

A mãe da criança, Analice da Silva Gomes, contou ao g1 que durante a procura por Samuel, o ex da mãe disse que teve uma ‘revelação’ na igreja apontando que o menino estaria morto.

“Ele chegou em casa falando que o Samuel estava morto e que não adiantava procurar, pois o pastor da igreja que ele frequentava disse que teve uma revelação que Deus mostrava que o Samuel estava enrolado em um lençol branco com furos de faca na barriga. Eu disse que não acreditava. Questionei onde estava o corpo, mas ele não disse”, contou.

Segundo Analice, o ex da mãe saiu da cidade antes mesmo de prestar depoimento sobre o caso.

“Não é que eu suspeito dele, mas ele dizia que amava tanto o Samuel e acabou sumindo mesmo a polícia pedindo para ele não sair da cidade”, pontuou.

De acordo com a Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) de Rondonópolis, a equipe fez buscas em uma casa onde o homem residia à época dos fatos. A denúncia anônima informava que o ele teria, supostamente, enterrado o corpo da criança no local, mas isso não foi confirmado nas buscas.

A Delegacia informou ainda que o inquérito sobre o caso continua em andamento e buscas pelo menino continuam sendo realizadas.

“No decorrer do inquérito foram realizados diversos procedimentos, incluindo oitivas de familiares, testemunhas e vizinhos da criança, além de buscas e checagem de informações recebidas pela Polícia Civil para esclarecer o desaparecimento de Samuel. A Polícia Civil continua trabalhando no caso e conta com apoio da população para que novas informações que possam auxiliar nas investigações cheguem à unidade”, diz.