A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento de 25 lotes da vacina CoronaVac. Destes lotes, Mato Grosso recebeu 1.100 doses que foram enviadas ao município de Rondonópolis (212 quilômetros de Cuiabá). A retenção desses imunizantes foi feito de forma cautelar no início do mês, já que a Anvisa considerou que o envase do material foi feito de forma irregular. Conforme informações da Agência Brasil, a decisão foi anunciada nesta quarta-feira (22) por meio da Resolução (RE) 3.609.
No dia 3 de setembro, a agência foi comunicada pelo Instituto Butantan que o parceiro na fabricação vacina CoronaVac, o laboratório Sinovac, havia enviado para o Brasil 25 lotes na apresentação frasco-ampola (monodose e duas doses), totalizando 12.113.934 doses, que foram envasados em instalações não inspecionadas pela Anvisa.
Diante da situação, e “considerando as características do produto e a complexidade do processo fabril, já que vacinas são produtos estéreis (injetáveis) que devem ser fabricados em rigorosas condições assépticas”, a Anvisa adotou medida cautelar com o objetivo de mitigar um potencial risco sanitário.
Em âmbito estadual, conforme a Secretaria Estadual de Saúde (SES), as doses enviadas ao município de Rondonópolis foram distribuídas às cidades de: Dom Aquino, Itiquira, Juscimeira, Santo Antônio do Leste, São José do Povo, São Pedro da Cipa e Tesouro.
Mesmo diante do ocorrido, a Anvisa ressaltou que “a vacina CoronaVac permanece autorizada no país e possui relação benefício-risco favorável ao seu uso no país”.