Cuiabá recebeu neste sábado (18), a visita da ministra da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Ela veio para o lançamento do programa Famílias Fortes, na sede Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM). A ministra também assinou protocolo de intenção de construção de uma escola de formação de agentes públicos na área das políticas sociais e participou de lançamento de obra de casa de apoio à mulheres vítimas de violência.
Ela discursou afirmando que “viemos ajudar os prefeitos a pensar como as políticas públicas podem fortalecer os vínculos familiares. […] Uma em cada 4 mulheres já foram abusadas até os 18 anos de idade. Precisamos enfrentar isso e um dos caminhos é o programa Famílias Fortes. O que está aí não está dando certo, então, vamos juntos no programa Famílias Fortes”, declarou a ministra.
Após o evento, a ministra participou de lançamento de pedra fundamental da Casa Mulher Brasileira em Cuiabá, com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que será construída no bairro Alvorada e será um ponto de referência no atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica.
A primeira-dama de Sinop e presidente da APDM, Sheila Pedroso, ressaltou a importância deste dia para a associação, que firma uma parceria com o Ministério da Família e dos Direitos Humanos. “Agradeço a todos os prefeitos que nos acompanham pelo apoio às ações sociais. Hoje vamos inaugurar nossa escola de formação para gestores e para técnicos da Assistência Social e demais secretarias. Será importante para o crescimento dos municípios e, em nome dos 141 municípios, agradecemos pela implantação do Programa Famílias Fortes, que será um avanço para o desenvolvimento social, que vai direto na base tratar as famílias, onde realmente a gente precisa dar início às ações sociais”, declarou.
Em sua fala, o presidente da AMM, Neurilan Fraga, sugeriu que as famílias beneficiadas no programa Famílias Fortes também sejam contempladas no programa Casa Verde e Amarela e que haja integração com outros ministérios para contemplar a todas as famílias em vulnerabilidade. “Precisamos não só fazer o alinhamento dessas famílias desajustadas, mas precisamos também inclui-las no processo produtivo, fazer com que elas tenham sua estabilidade econômica e fazer com que sejam cada vez mais independentes dos programas sociais”, pontuou.
A secretária-nacional da Família, Ângela Vidal Gandra da Silva Martins, ressaltou que é a primeira vez que de fato o Brasil conta com políticas públicas familiares visando o fortalecimento de vínculos. “Para chegar em cada família é preciso menos Brasília e mais Brasil porque precisamos dos municípios. Investir em cada família é desenvolvimento econômico e social. Se a gente pensa que fazer política visa esse crescimento humano e social, é impossível fazer isso sem uma família, é na família que o ser humano é amado, educado e assim a gente projeta cada ser humano”, disse.