Devaneios da mente…
Sã, ou demente?
Que a força
da minha lucidez
não se desfaça,
diante da intrepidez
da minha loucura.

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Que o coração
não se perca no descompasso
e no ritmo desenfreado
dos sonhos,
irreprimiveis no espaço…
E a razão resgate
a paixão à deriva,
sem astrolábio, quadrante, sextante,
sem os quatro pontos cardeais e o farol,
a encobrir sinais.
Morrer delirando
ou delirar morrendo?
Que seja grito e silêncio,
palavras de liberdade,
amor, angústia, ciência, poesia…
Amizade, tristeza, alegria.
E um tanto de inocência,
é o que torna a poesia, a nossa essência.

 

*DULCE LÁBIO   é comerciante,  Assessora Free Lancer e atuou na imprensa em Mato Grosso.

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