O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt), Gustavo Oliveira, declarou que toda conturbação política entre o presidente da República, Jair Bolsonaro, e as instituições democráticas tem agravado a situação econômica do Brasil. Para ele a tensão inviabiliza as agendas do país, causando o desequilíbrio fiscal.

“Essa agenda [reformas nacionais] é fundamental para o país, se não tivermos equilíbrio fiscal, segurança jurídica, o país vai continuar precificando esse risco com a bolsa, o dólar, o dia a dia das pessoas irá pagar essa instabilidade. Penso que teremos semanas conturbadas pela frente”, afirmou o presidente da Fiemt em entrevista à rádio CBN, nesta quarta-feira (8).

Gustavo ainda pontuou que a oposição começa a falar de impeachment e pedir a saída de Jair Bolsonaro, o que adia as soluções dos problemas reais da sociedade.

“Começa a aumentar a pressão dos adversários políticos do presidente pelo pedido de impeachment. A gente sabe que não é um processo rápido nem fácil para o país. Sabemos que o presidente tem forças políticas importantes no Congresso Nacional do lado dele. É fato que nesse momento em que precisamos mais do que nunca de união e convergência para contornar os problemas da economia, nós temos uma conturbação muito grande político que deve atrapalhar a velocidade com que conseguimos vencer os problemas reais”, pondera.

Dia 7 de setembro

Protestos contra e a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro marcaram o feriado da Independência no Brasil na terça-feira (7). O presidente acirrou as tensões ao convocar os atos pró-governo, com pauta antidemocrática, com ameaças aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso