Há mais de uma década e meia, o torcedor do Cruzeiro não tem dúvida sobre quem ocupa a posição no gol e veste a camisa 1. O mato-grossense Fábio (natural de Nobres), carrega consigo um passado de glórias com a camisa azul celeste e lidera, em campo, uma busca por recuperação do time na Série B para voltar aos bons momentos esportivos. Contra o Avaí, neste sábado, às 16h30 (de Brasília), ele completa 950 jogos com a camisa celeste.

Fábio está desde a temporada 2005, de forma ininterrupta, no gol do Cruzeiro. Mas a estreia mesmo foi em 2000, no amistoso com o Universal-RJ em sua primeira passagem. Transferiu-se para o Vasco, mas voltou cinco anos depois para não mais sair da Toca da Raposa. Em outubro do ano passado, ganhou homenagem do ge pelos 900 jogos.

Títulos de Fábio no Cruzeiro: dois Brasileiros (2013 e 2014); duas Copas do Brasil (2017 e 2018) e sete Mineiros (2006, 2008, 2009, 2011, 2014, 2018 e 2019).

Entre as grandes ligas do futebol mundial, Fábio só está atrás do goleiro russo Igor Akinfeev, de 35 anos. Ele está no CSKA, da Rússia, desde 2003 no time profissional, dois anos antes do início da caminhada ininterrupta de Fábio no Cruzeiro. Em dezembro do ano passado, o japonês Sogahata anunciou a aposentadoria. Ele era o goleiro que ocupava a primeira posição.

Fábio já havia deixado grandes goleiros para trás ao longo da sua caminhada. Com a saída de Marcelo Grohe, em 2018, do Grêmio para o futebol da Arábia Saudita, o jogador cruzeirense se tornou o goleiro há mais tempo em um clube brasileiro.

Nesta semana, Fábio foi vacinado contra a Covid-19. O jogador tenta levar o Cruzeiro novamente aos momentos positivos. O time começou a rodada com a pior defesa da Série B, acumulando 19 gols sofridos em 11 rodadas. Além disso, faz campanha irregular: 11 pontos em 11 jogos.

Fábio tem contrato com o Cruzeiro até o fim do ano. O clube mineiro já demonstrou interesse em renovar o vínculo do jogador de 40 anos. Para chegar aos 1.000 jogos pela Raposa, ele precisará estar no clube em 2022. (Globo Esporte)