A crise sanitária oriunda da covid-19, elevada ao patamar de pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em março de 2020, acumula milhões de mortes e contágios em todo planeta.

 

Em Mato Grosso, o “rastro” de destruição da doença infla as estatísticas de óbitos e novos casos diariamente. Contudo, no estado, outro vilão da saúde pública também causa mortes e acumula milhares de casos anualmente: a dengue.

 

Do início da janeiro até a semana do dia 12 de junho, a Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde (SES) notificou 16.896 casos de dengue, dos quais em 5 as vítimas não resistiram ao agravamento da doença e morreram.

 

Dados dos relatórios semanais emitidos pela SES indicam que a maior parte dos casos de dengue foram notificados nos primeiros meses deste ano. Neste período, conforme divulgado pela reportagem, a pandemia da covid-19 também teve números elevados.

 

Neste primeiro semestre em Mato Grosso, foram notificados cerca de 6,8 mil mortes da covid-19, enquanto 246.913 foram contabilizados até o dia 12 deste mês – data de referência do relatório relativo à dengue.

 

O elevado número de casos registrados da dengue em Mato Grosso levantou o alerta da SES, que classificou a situação da doença no estado como sendo de “alto risco”.

 

Este panorama repete a mesma situação atravessada pelo estado no último ano, quando a classificação de risco para o mesmo período também era alta.

 

Saiba como combater

Apesar de o risco de proliferação da dengue aumentar no período de chuvas, o combate à doença deve ser realizado durante todo o ano. As medidas a seguir devem ser seguidas para impedir o espalhamento da doença:

– Tampar caixas d’água

– Manter calhas limpas

– Deixar garrafas viradas para baixo

– Deixar ralos limpos com telas protetoras

– Limpar semanalmente vasos de planta retirando a água e substituindo por areia

– Evitar entulhos que possam acumular água