O Sindicato dos Trabalhadores na ECT Mato Grosso (Sintect MT) informa que a ocorrência policial registrada nesta quinta-feira envolve uma minoria de trabalhadores das empresas terceirizadas. As denúncias apuradas não são contra os carteiros, atendentes e operadores de triagem concursados.
O Sintect MT ressalta que essas ações passaram ser recorrente a partir da terceirização dos vários serviços da ECT.
Sobre as notícias de investigação da PF sobre furtos de aparelhos celulares no Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas de Várzea Grande (CTCE/VG) o Sindicato dos Trabalhadores na ECT (Sintect-MT) vem ressaltar que não se trata de trabalhadores de carreira, os concursados: carteiro, atendente e operador de triagem.
Infelizmente problemas como estes tem aumentado à medida que avança a terceirização e o sucateamento para a privatização dos Correios e que se paga um salário cada vez menor para o trabalhador na empresa terceirizada que fica mais vulnerável ao aliciamento de quadrilhas que pleitearam esse tipo de desvio.
Óbvio que não são todos os trabalhadores nas empresas terceirizadas que fazem isso. É a minoria.
Ressaltamos também que não defendemos esse tipo de atitude. Mas é fato que o avanço da terceirização e da privatização que substitui o funcionário de carreira, o concursado, por um funcionário temporário, aumenta a chance desse tipo de coisa acontecer.
Por isso é importante cobrar o fortalecimento dos Correios enquanto empresa pública, a realização de concurso público para ocupar essas vagas. É importante também se posicionar contra a privatização, pois com ela e com a terceirização infelizmente esse tipo de situação estará mais suscetível de ocorrer.
O presidente do Sintect MT, Edmar Leite, ressalta que é importante reforçar essa questão para evitar que os carteiros e atendente sejam maltratados e julgados de maneira incorreta pelos clientes dos Correios. O que já vem acontecendo.