O volante Casemiro será o capitão da seleção brasileira na partida diante do Equador, nesta sexta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Beira-Rio, em Porto Alegre, pela quinta rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. Nas últimas três rodadas do torneio, o zagueiro Thiago Silva usou a braçadeira. Porém, ele se recupera de lesão muscular na coxa direita e está fora de combate desta vez.
Casemiro tem 61 convocações e 48 jogos pela Seleção, além de três gols marcados. O volante já havia sido capitão em outras cinco oportunidades:
- Bolívia 0 x 0 Brasil, em 5 de outubro de 2017, pelas Eliminatórias
- Brasil 1 x 1 Panamá, em amistoso em 23 de março de 2019
- Brasil 3 x 1 República Tcheca, em amistoso em 26 de março de 2019
- Brasil 0 x 1 Peru, em amistoso em 10 de setembro de 2019
- Brasil 5 x 0 Bolívia, em 9 de outubro de 2020, pelas Eliminatórias
Casemiro será capitão da seleção brasileira pela sexta vez — Foto: Pedro Martins / MowaPress
Tite evitou fixar um capitão da Seleção nas últimas vezes em que falou sobre o assunto.
Na Copa América de 2019, Daniel Alves vestiu a braçadeira. Porém, o lateral-direito do São Paulo não participou das quatro primeiras rodadas das Eliminatórias e, por conta de lesão, foi cortado das partidas contra Equador, nesta sexta, e Paraguai, na próxima terça, em Assunção.
Antes de Daniel se tornar o capitão, Neymar era quem exercia a função. Porém, Tite decidiu mudar depois da agressão do atacante do PSG a um torcedor na final da Copa da França, no meio de 2019.
Neymar herdou a faixa pela primeira vez logo depois da Copa do Mundo de 2014 e manteve durante toda a passagem de Dunga, mesmo após ter sido expulso e suspenso da Copa América de 2015. Capitão também na Olimpíada de 16, ainda no gramado do Maracanã, minutos após a conquista da medalha de ouro, desabafou e disse que não gostaria mais de exercer a função.
Tite assumiu a Seleção principal e aderiu ao rodízio de capitães. Neymar só viria a usar a faixa na nona partida sob comando do técnico, contra o Paraguai, na Arena Corinthians.
No fim da Copa do Mundo de 2018, Tite abriu mão do rodízio e determinou o camisa 10 como capitão fixo da Seleção. Segundo ele, a intenção era dar ao atacante uma demonstração de confiança depois das críticas mundiais recebidas pelo seu comportamento na Rússia, mas também atribuir mais responsabilidades ao principal jogador da equipe.
A seleção brasileira é líder das Eliminatórias com 100% de aproveitamento. (Globo Esporte)