O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha criticou a possibilidade da volta do voto impresso no País. O tema está sendo debatido no Congresso, por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), aliada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“Não sou contra auditoria, nem o TSE é. Penso que temos que estar preparados para fazer novas adaptações, melhorar o sistema. Mas independente de qualquer coisa, a discussão do voto impresso compete ao Legislativo. Então, se o Legislativo tiver essa posição, temos que respeitar. É um poder que está ditando regra e o outro tem que colocá-lo em prática”, afirmou
Conforme o presidente do TRE-MT, as recorrentes alegações dando conta de fraudes na urna eletrônica não passam de “fake news”, uma vez que o sistema é confiável.
“Mas sempre digo o seguinte: temos uma urna eletrônica auditável. Todos que participam das eleições desde 1996 sabem disso. Ela não tem nenhuma ligação com mundo externo enquanto está captando os votos de cada eleitor. Vemos várias fake news de que a urna é violável. E o TSE coloca a prova sempre, inclusive de hackers para que eles tentem fazer uma violação. Acho que temos urna eletrônica ótima para utilizar, porém toda e qualquer mudança para melhor, acho que será bem-vinda”, concluiu.