Passados pouco mais de 100 (cem) dias da posse dos Parlamentares Municipais, pouco a pouco o interesse da população fenece nas pautas, desenvolvimento e nas conquistas de projetos.

 

A deficiência de representatividade no Parlamento Estadual e no Parlamento Bicameral Federal auxiliam que muitas ascensões políticas locais sejam gradualmente minguadas até ruírem em uma miríade de políticos desconhecidos.

Leia Também:

– Leões da ascenção!

– As vacinas contra Covid-19

– Defensores da Liberdade

-O alvorecer da liberdade em MT

-Nova oportunidade

-A velha política se fortalece

-Começo do fim

-Calçados podem sofrer taxação de até 80% em MT

-Liberdade para empreender

-Liberdade Disruptiva

O quadro agrava-se ainda quando o parlamentar municipal reside em um município pouco populoso, o qual geralmente são ofuscados por centros populacionais maiores, cuja “gravidade” atrai para si os holofotes e atenções de Autoridades Estaduais e Federais, eclipsando as demandas ,anseios e pautas legítimas que tais municípios tem, mas que em razão de seu “peso populacional” e eleitoral são “esquecidos”.

 

Observando a atuação da Câmara dos Deputados, principalmente com a iniciativa de bancadas temáticas(Evangélica, Agronegócio, etc), consolidou-se um entendimento quanto a importância de atuação conjunta em prol de interesses comuns para obtenção de maiores chances de alcançar os resultados desejados.

Uma Frente Parlamentar congregando-se municípios pequenos é o instrumento perfeito para aglutinar interesses em comuns que podem ser conquistados coordenadamente e conjuntamente.

 

Agregar municípios em lutas comuns e conjuntas tornam tais municípios um ativo político interessante e importante demais para ser ignorado e perigoso demais para não ter suas demandas rejeitadas(ainda mais na proximidade de mais uma disputa eleitoral).

 

Mais que isso poderia agregar uma uniformização na legislação local para facilitar o ambiente de negócios entre as cidades além de aproveitar-se boas iniciativas legislativas e integralizar nas respectivas cidades.

 

Campos de Júlio, Comodoro e Sapezal, iniciaram as conversas para construção desse objetivo em comum, instrumentalizando como fazer tal objetivo, as conversas ocorreram na semana passada, contando com a presença dos presidentes das  Câmaras de Comodoro, Campos de Júlio e Sapezal, respectivamente:  Gleyscler Belussi Ribeiro Gonçalves, Renê de Almeida e Zildinei Panta Pereira presentes ainda nos dois encontros os Vereadores “Luizinho Motorista” e Ailton Monteiro Dias de Sapezal.

 

Com esta “configuração”, a área de influência constitui uma população estimada do IBGE em 2020 de 54.766(cinquenta e quatro mil setecentos e sessenta e seis)pessoas, com uma quantidade de eleitores estimada pelo TRE-MT em 35.171(trinta e cinco mil cento e setenta e uma) eleitores.

 

Os números acima são mais que significativos e as propostas tiveram uma receptividade favorável tanto em Campos de Júlio, quanto Comodoro.

 

Qual não foi a surpresa ao saber pela Presidente da Câmara de Comodoro Gleyscler Belussi Ribeiro Gonçalves a brilhante iniciativa de buscar ainda as Câmaras de Nova Lacerda e Conquista do Oeste, municípios limítrofes de Comodoro e que poderiam agregar maior peso para a iniciativa da Frente Parlamentar.

 

Vereadores de Brasnorte, igualmente buscam conhecer na Câmara de Sapezal a iniciativa da Frente Parlamentar e avaliar se para sua cidade teria ganhos em maior representatividade.

 

 

Com esse conjunto de municípios que demonstraram interesse, além do inicialmente confabulado e caso seja realmente agregado a Frente Parlamentar teria uma população total de 85.759 (oitenta e cinco mil setecentos e cinquenta e nove) habitantes e 53.980 (cinquenta e três mil novecentos e oitenta) eleitores, grande demais para ser ignorada e importante demais para ter suas demandas rejeitadas.

*JULIANO RAFAEL TEIXEIRA ENAMOTO  é advogado,  católico; e servidor público municipal.