Não, palavras são sentimentos, palavras têm poder.

Em poucas sílabas, elas podem nos levar do céu ao inferno.

Palavras não são simples sinais gráficos, que se unem, desconexos; elas têm vida.

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Podem alegrar ou iludir, entristecer ou iluminar.

Palavras encantam, palavras desencantam.

E elas são a vida do escritor. Ele vive delas, e para elas. Desde quando acorda, e em seu pensamento começa a coordená-las, até quando adormece, tentando gravar cada uma delas.

 

Quando um Escritor se apaixona pela Palavra, deixa de ser mais um pedante consumido pela auto-devoção, como definiu Bukosvki, para se tornar eternamente escravo desse amor.

E nessa paixão, o autor simplesmente as deixa fluirem, sem içá-las lá do fundo, com dificuldade, pq elas, as palavras, irrompem como um jorro de vômito, desenfreado, em busca da liberdade.

As palavras têm o poder de identificar seu autor, quase como se fossem impressões digitais.

A convivência no universo das palavras possibilita a identificação de temperamentos, estilos, e, de repente, começamos a reconhecer quem escreveu, em que momento, e o que estava sentindo.

Portanto, cuidado com as palavras. Além de encantar e desencantar, elas desnudam sua alma, e a sua vida.

*DULCE LÁBIO  é comerciante,  Assessora Free Lancer e atuou na imprensa em Mato Grosso.

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