O secretário de Estado de Fazenda, procurador Rogério, Gallo não gostou nada das críticas feitas pelo deputado federal José Medeiros (Podemos) à decisão do governador Mauro Mendes pelo BRT  (em detrimento do VLT) e aos recursos recebidos pelo Estado em 2020.  O titular da Sefaz argumento que   o parlamentar precisa estudar mais sobre o assunto antes de dar opinião: “está completamente mal informado e disseminando fake news”.

 

“O Medeiros tem que estudar, é um deputado federal que diz algo contrário à própria Secretaria do Tesouro Nacional, eu só posso pedir para que o deputado federal, com todo o respeito, que ele vá estudar e verificar os números porque ele está completamente mal informado e disseminando fake News”, declarou Gallo nesta sexta-feira (7), logo após a audiência pública do BRT.

Em entrevista a uma rádio, Medeiros chegou a dizer que se o Governo do Estado insistisse no BRT, a Caixa Econômica e o Governo Federal iriam exigir o estorno de R$ 1 bilhão que já foi gasto no VLT. Ele também voltou a afirmar que Mato Grosso teria recebido R$ 17 bilhões da União em 2020, o que já foi negado pelo Governo do Estado e pelo próprio Governo Federal.

“Não existe, já está demonstrado. O que o Estado recebeu no todo foram 5 bilhões de reais que tem ali recursos que nem do Governo Federal são, são recursos do estado, o estado participa do imposto de renda, o estado participa da arrecadação do IPI, então não são recursos do governo federal, ele não pode escolher repassar ou não repassar, ele obrigado a repassar. É a mesma coisa que dizer que 25% do ICMS é do Estado. 25% do ICMS pertence aos municípios, a constituição federal é clara nisso, então com disseminador de fake News não dá para conversar”, lamentou o secretário.

Outra crítica feita por Medeiros foi de que os recursos empregados pelo Estado no Mais MT viriam também da União. “Dois terços dos recursos que nós vamos aplicar pertencem ao governo do Estado com recursos próprios. Estamos deixando claro que recursos próprios do estado é o maior investimento da história, 15% da receita corrente líquida, dos R$ 9 bilhões aplicados durante o governo do Mauro em investimento, nós podemos dizer que em torno de R$ 6,5 bilhões a R$ 7 bilhões são com recursos próprios, do caixa do Estado, feito após o ajuste que o governador junto com a AL promoveu em dois anos no estado de Mato Grosso”, afirmou Gallo.

“Peço para que o parlamentar estude as contas do estado e verifique as contas públicas porque ele está se mostrando despreparado”, finalizou.