Com a pandemia e consequentemente o isolamento social, um modelo de serviço na área da saúde ganhou força e promete ser alavancado ainda mais: o atendimento domiciliar. Embora seja novidade, em Mato Grosso, começou a cair no chamado “gosto popular”.
A relevância e crescimento desse tipo de serviço foram confirmados através do Censo realizado pelo Núcleo Nacional de Empresas de Serviços e Atenção Domiciliar e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas.
Realizado entre novembro de 2019 e março deste ano, o levantamento identificou um aumento de 22,8% no atendimento de pacientes em casa, com 830 estabelecimentos contra 676 em relação ao censo anterior, que aconteceu em junho de 2018.
A preocupação com a pandemia de Covid-19 é prioridade, mas não pode ser a única. Pensando nisso, alguns profissionais de saúde estão realizando atendimentos domiciliares incentivando que os pacientes não interrompam suas consultas e atividades.
No tratamento das feridas, as enfermeiras cuiabanas Merielly Nantes e Simone Alves reforçam uma atenção especial com estes pacientes acamados, prevenindo e tratando lesões de pele, realizando curativos complexos, aplicação de laserterapia para feridas agudas e crônicas.
“Foi uma forma encontrada para não parar o tratamento desses pacientes que não conseguem se deslocar até a clínica. No atendimento é utilizado a laserterapia que possui um importante efeito que reduz o tempo de cicatrização, fazendo com que o paciente retorne o mais rápido as suas atividades de rotina”, disse a enfermeira Merielly Nantes.
No tratamento domiciliar também é realizada a terapia compressiva, terapia fotodinâmica.
Outra técnica utilizada pelas enfermeiras no tratamento é a fototerapia. Um recurso bastante comum na estética e na reabilitação. As propriedades do laser, por exemplo, são versáteis e podem ser utilizadas em uma série de tratamentos: no combate à dor, na cicatrização e no rejuvenescimento, para citar apenas algumas das aplicações.
As úlceras de perna são um problema de saúde pública e sua prevalência representam 70% de todas as lesões de perna, atingindo principalmente idosos e tem grande impacto na qualidade de vida dos pacientes. A chave para um tratamento eficaz das úlceras venosas é a terapia compressiva.
As enfermeiras realizam curativos especiais, laserterapia, terapia compressiva e terapia fotodinâmica. São técnicas utilizadas para tratar úlceras crônicas, úlceras do pé diabético, úlceras neuropáticas, úlceras varicosas, lesão por pressão, queimaduras, feridas cirúrgicas, traumas e fissuras mamárias.