O Flamengo teve uma grande atuação na goleada por 5 a 1 sobre o Madureira, nesta segunda-feira, em Volta Redonda, e mereceu os elogios do técnico Rogério Ceni após a partida. Para ele, o time evoluiu com mais intensidade, criação de chances e gols marcados.

Os gols foram marcados por Gabigol, duas vezes, Gerson, Arrascaeta e Diego. Com o resultado, a equipe chegou a 19 pontos e reassumiu a liderança da Taça Guanabara.

– Difícil de analisar pela diferença de nível de competição. Foi melhor do que o último jogo, mais intenso, com mais chances e mais gols. O que vejo é um aumento significativo da parte física. Foram 14 dias trabalhando que serviram para revigorar. Todos focados em busca da vitória. Time teve a melhor postura que poderíamos esperar – disse o técnico.

O Flamengo volta a campo no domingo, dia 11, para a Supercopa do Brasil, contra o Palmeiras. A partida será em Brasília, às 11h, e terá transmissão da Globo, SporTV e ge. O próximo duelo pelo Carioca é contra o Vasco, dia 14.

Outros trechos da entrevista de Ceni:

Gabigol e os atacantes do Flamengo

– Ele alcança uma marca importante (artilheiro do Flamengo no século XXI). Ele tem um número expressivo de gols, pode sonhar com seleção brasileira. Não é um 9 de referência, mas sai bastante. Tem que sonhar, ainda mais com a idade e potencial que tem. Assim como o Pedro foi no ano passado. O Muniz também vem crescendo.

Ainda é possível melhorar?

– Uma equipe sempre tem algo a melhorar, corrigir. Levamos gol de bola parada, o que não é comum. Apesar de termos enfrentado um time alto. Temos ajustes. A tendência é encorpar com o decorrer dos jogos. É um grupo que joga junto, com algumas mudanças.

Desafio da Supercopa

– Na temporada passada o Palmeiras ganhou dois títulos importantes, a Libertadores e Copa do Brasil. O Flamengo ganhou o Brasileiro. Agora vamos para uma nova temporada. O Palmeiras é forte, temos respeito. Já enfrentamos o Palmeiras em Brasília, e agora temos outro. O que aconteceu na temporada passada já ficou, agora temos que escrever novamente.

Sucesso de Arão contribuiu para saída de Natan?

– O Natan joga pelo lado esquerdo, gostava dele e vejo potencial. Mas foi uma necessidade do clube de saudar compromissos. Meu desejo e da direção era que ficasse, mas foi uma necessidade. O momento do futebol é difícil.

Vitinho na lateral direita

– Preciso fazer testes para deixar a equipe o mais ofensiva possível quando o placar não estiver a nosso favor. Contra o Inter, tiramos o Isla e colocamos o Everton Ribeiro naquela função. Temos que tentar. Filipe Luís fez quase o terceiro zagueiro para o Vitinho e o Bruno Henrique terem profundidade, com Gabriel e Muniz centralizados. Tudo é um teste para uma opção de jogo. Claro que o Vitinho não é especialista na posição.

Palmeiras no domingo

– Conheço bem o Palmeiras. Não sei exatamente o time que vai a campo, até pelo Paulista estar parado. Mas temos uma boa noção de como joga. Assim como o Palmeiras conhece o Flamengo. Teremos a chance de acompanhá-los no meio da semana pela Recopa. (Globo Esporte)