Tradicional estádio de Volta Redonda, no Sul Fluminense, o Raulino de Oliveira passa por contrastes nesta pandemia. Antes utilizado como hospital de campanha no combate a Covid-19, o Estádio da Cidadania, como também é chamado, neste momento estampa jornais por se tornar refúgio de clubes que tentam driblar decretos municipais de prevenção ao novo coronavírus.
As tendas, os equipamentos médicos e toda a estrutura montada no gramado de abril a outubro de 2020 saíram de cena para que a bola voltasse a rolar no Campeonato Carioca 2021 – e agora no Campeonato Paulista, com a confirmação do jogo desta terça-feira entre Mirassol e Corinthians.
Anunciado em março do ano passado como espaço temporário para leitos de emergências, o estádio ficou quase um ano sem jogos. E acabou abandonado na transição da antiga gestão da prefeitura no fim de 2020.
O gramado foi castigado e sofreu até ataques de pragas. O túnel que liga os vestiários ao campo, por exemplo, ficou completamente alagado em determinado momento diante do descaso.
Estádio Raulino de Oliveira passou por abandono no fim do ano passado — Foto: Geraldo Gonçalves/PMVR
Mas, nos últimos dois meses, logo após o fim do hospital de campanha, o estádio vem passando por reparos e recuperação do gramado com a nova gestão do município.
Melhorias foram feitas nas arquibancadas e em outras áreas também para sediar os jogos do Voltaço, time que carrega o nome da cidade, que fica a pouco mais de 300 km da capital paulista.
Raulino de Oliveira teve a grama troca nos últimos meses — Foto: Divulgação/Prefeitura Volta Redonda
O campo, que teve a grama trocada, está em boas condições, como mostram imagens da última semana do estádio.
Somente um pequeno trecho de grama à direita das cabines de rádio, perto do túnel, é que ainda não está totalmente recuperado, mas esta parte não interfere tanto no andamento dos jogos. (Globo Esporte)