Favoritismos apresenta o potencial que cada time carrega para a rodada #36 do Brasileirão com a evolução da média móvel de expectativa de gol (xG) de cada equipe no ataque e o acumulado do que fizeram seus adversários. A cada cinco jogos, é formada uma média por jogo dessas produções, por isso, o gráfico começa na rodada #5. Além disso, compara o desempenho nos últimos 60 dias como mandante ou visitante em todas as competições e também nos últimos seis jogos independentemente do mando, considerando também as performances defensiva e ofensiva das equipes no jogo aéreo e no rasteiro. Em parceria com o economista Bruno Imaizumi, analisamos 73.025 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 3.005 jogos de Brasileirões desde 2013 que servem de parâmetro para entender a produtividade atual de cada equipe. Obrigado pela leitura. Ótimo jogo. Saúde!

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Goiás

  • O Goiás é o terceiro pior mandante do Brasileirão (5V, 4E, 8D, 37%) com o quarto pior ataque mandante com 17 gols marcados em 17 partidas (média 1,00) e com a segunda pior defesa com 28 gols sofridos (1,65). O Botafogo é o terceiro pior visitante (2V, 7E, 8D, 25%) com o quarto pior ataque visitante com 15 gols marcados (0,88) e a sexta pior defesa visitante com 28 gols sofridos (1,65).
  • Entre os mandantes, o Goiás é o segundo que menos finaliza (10,7) e o 14º em precisão, com um gol marcado a cada 10,7 finalizações, média de um gol por partida. O Botafogo é o terceiro visitante que mais sofre finalizações (15,9) e é o 12º em resistência, com um gol sofrido a cada 9,6 conclusões. Quando vai ao ataque, o Botafogo é o nono em finalizações (10,9), mas o quinto com menor eficiência com um gol a cada 12,4 tentativas. Em casa, o Goiás é o segundo que mais sofre finalizações (13,4) e o quarto que menos resiste a elas, com um gol sofrido a cada 8,1 tentativas.
  • A bola aérea é um perigo para o Goiás manter suas chances de permanecer na Série A, pois sofreu pelo alto nada menos do que oito dos últimos dez gols que sofreu sem contar pênaltis e faltas diretas, e embora o Botafogo já esteja rebaixado, a equipe carioca fez seis de seus últimos dez gols a partir de bolas aéreas. O Goiás também fez dessa forma seis dos últimos dez, mas o Botafogo só levou quatro. A ver como está o ânimo do time do Botafogo.
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Favorito >> Santos

  • O Santos é o nono mandante do Brasileirão (7V, 6E, 3D, 56%) com o segundo melhor ataque mandante com 31 gols marcados em 16 partidas (1,94), mas a quarta pior defesa com 22 gols sofridos (1,38). Recebe o Coritiba, terceiro pior visitante (3V, 4E, 10D, 25%) com o décimo ataque visitante com 17 gols marcados em 17 jogos (1,00), mas a quarta pior defesa visitante com 30 gols sofridos (1,76). Já foram marcados 13 pênaltis a favor do Santos, maior marca ofensiva da competição, e dez contra o Coritiba, terceira pior marca defensiva. Foram dez contra o Santos, terceira pior marca, empatado com o Coritiba, que teve seis pênaltis a favor, 11ª marca no ataque.
  • Entre os mandantes, o Santos é o nono em finalizações (13,5), mas o segundo mais preciso da competição, com um gol marcado a cada 7,0 conclusões. O Coritiba é o quarto visitante que mais sofre finalizações, o que por si só já é um problema contra contra uma equipe tão precisa, mas ainda é o sexto que menos resiste a essas finalizações, com um gols sofrido a cada 8,9 conclusões. Com média de um gol por partida quando visitante em 10,2 finalizações, o Coritiba é o 14º em finalizações e oitavo em eficiência ofensiva. O Santos é o 12º em finalizações sofridas (12,1) e o quinto que menos resiste a elas, com um gol sofrido a cada 8,8 conclusões.
  • Há expectativa em relação a gol do Santos a partir de jogadas aéreas porque o Coritiba levou pelo alto seis dos últimos dez gols que sofreu sem contar pênaltis e faltas diretas e apesar de o Santos ter feito apenas quatro dos últimos dez assim, foram sete entre os dez anteriores. A equipe santista levou a partir de bolas altas cinco dos últimos dez e seis dos dez anteriores, mas o Coritiba só fez pelo alto um dos últimos dez e quatro dos dez anteriores.
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Favorito >> Atlético-MG

  • O Atlético-MG é o melhor mandante da competição (13V, 3E, 1D, 82%) com o melhor ataque mandante com 38 gols marcados em 17 jogos (2,24) e a segunda melhor defesa caseira com 12 gols sofridos (0,71). O Bahia é o pior visitante da competição (2V, 5E, 10D, 22%) com o 13º ataque com 16 gols marcados em 16 jogos (0,94), mas a segunda pior defesa com 32 gols sofridos (1,88). Já foram marcados 13 pênaltis a favor do Atlético-MG, segunda maior marca ofensiva, e seis contra o Bahia, nona marca defensiva. Foram apenas dois contra o Atlético-MG, melhor marca defensiva, e seis a favor do Bahia, 12ª marca.
  • Entre os mandantes, o Atlético-MG é o terceiro que mais finaliza (16,7) e o quarto mandante mais eficiente com um gol marcado a cada 7,5 conclusões. O Bahia é o nono visitante em finalizações sofridas (12,6), mas o segundo que menos resiste a elas, com um gol sofrido a cada 6,7 finalizações (apenas por curiosidade, o Atlético-MG é o visitante que menos resiste a finalizações, com um gol sofrido a cada 6,6 conclusões). Quando vai ao ataque, o Bahia é o quinto visitante que mais finaliza (13,2) e o terceiro que precisa de mais finalizações para marcar, com um gol a cada 14,0 tentativas. Em casa, o Atlético-MG é o mandante que menos permite finalizações (8,8) e o sexto que resiste a elas, com um gol sofrido a cada 12,4 finalizações.
  • O jogo tem fortíssimo potencial para gols a partir de jogadas aéreas porque o Atlético-MG marcou assim seis dos últimos dez gols e também dos dez anteriores, e dos últimos dez, o Bahia levou sete a partir de bolas altas. Já o Bahia fez nada menos do que oito a partir de bolas altas, e o Atlético-MG levou seis dos últimos dez dessa forma.
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Favorito >> Flamengo

  • O Flamengo é o sexto mandante do Brasileirão (9V, 4E, 4D, 61%) com o sexto ataque, 31 gols marcados em 17 jogos (média 1,82), mas a 13ª defesa mandante com 21 gols sofridos (1,24). Recebe o Corinthians, nono visitante da competição (5V, 4E, 7D, 40%), com o sexto pior ataque visitante com 15 gols marcados em 16 jogos (0,94), mas a quarta melhor defesa visitante com 19 gols sofridos (1,19).
  • Entre os mandantes, o Flamengo é o que mais finaliza, com média de 17,2 por partida, mas tem apenas a décima eficiência, com um gol marcado a cada 9,4 tentativas. O Corinthians tem a 13ª posição do ranking de finalizações sofridas pelos visitantes, com média 14,1 por partida, mas é o quarto que mais resiste a esses ataques, suportando 11,9 finalizações até sofrer um gol, em média. Quando vai ao ataque, o Corinthians é o sexto que menos finaliza (10,1), precisando de 10,8 tentativas até conseguir um gol. O Flamengo é o quinto mandante que menos sofre finalizações (9,6), mas é o terceiro que menos resiste a elas, com um gol sofrido a cada 7,8 finalizações contra seu gol.
  • Dos últimos dez gols sofridos pelo Flamengo, sete nasceram em jogadas aéreas. O Corinthians só fez dois dos últimos dez a partir de bolas altas, mas o Athletico-PR também não é de levar gol pelo alto e foi contra esse adversário que o Corinthians fez os dois, em sua última partida. O Flamengo fez pelo alto cinco dos últimos dez, mas o Corinthians só levou três.
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Favorito >> Internacional

  • O Vasco é o quinto pior mandante do Brasileirão (6V, 5E, 6V, 45%) com o sexto pior ataque com 18 gols em 17 jogos (1,06), mas a oitava defesa mandante com 17 gols sofridos (1,00). Recebe o Internacional, segundo melhor visitante da competição (7V, 5E, 5D, 51%) com o quarto melhor ataque com 24 gols em 17 partidas (1,41) e a segunda melhor defesa visitante com 16 gols sofridos (0,94). Já foram marcados 11 pênaltis contra o Vasco, segunda pior marca defensiva, e a favor do Internacional foram nove, terceira maior marca ofensiva. Contra o Inter foram quatro, terceira melhor marca defensiva, e a favor do Vasco foram três, segunda pior marca ofensiva.
  • Entre os mandantes, o Vasco é o terceiro que menos finaliza (10,8) e tem apenas a 11ª eficiência, precisando de 10,2 finalizações para conseguir um gol. O Internacional é o visitante que menos permite finalizações aos adversários (9,5) e o oitavo que mais resiste a elas, levando um gol a cada 10,1 tentativas. Quando vai ao ataque, o Inter é o 11º visitante em finalizações (10,6), mas é o terceiro de maior eficiência, com um gol marcado a cada 7,5 finalizações. O Vasco é o 13º mandante no ranking de finalizações sofridas (12,2) e com média de um gol sofrido por partida, é o sétimo em resistência a finalizações, com um gol sofrido a cada 12,2 conclusões.
  • A esperança vascaína parece estar no jogo aéreo. A equipe carioca fez pelo alto sete dos últimos dez gols que marcou, mesma influência aérea dos últimos dez gols sofridos pelo Internacional, oito dos últimos nove. Problema é que o Vasco sofre a partir de trocas de passe seis dos últimos dez, e essa vem sendo a especialidade do Inter, com sete dos últimos dez gols no jogo rasteiro, sem contar pênaltis e faltas diretas.
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Favorito >> Palmeiras

  • Ainda que desgastado pela viagem e pelos resultados no Mundial de Clubes, o Palmeiras é o sexto mandante do Brasileirão (8V, 7E, 2D, 61%) com o sétimo ataque caseiro com 29 gols marcados em 17 partidas (1,71) e a sexta defesa com 15 gols sofridos (0,88). Recebe o Fortaleza, pior visitante da competição (2V, 5E, 10D, 22%) com o segundo pior ataque visitante com 14 gols marcados em 17 partidas (média 0,82) e a 11ª defesa com 24 gols sofridos (1,41).
  • Entre os mandantes, o Palmeiras é o quinto que mais finaliza (15,2) e o oitavo em precisão, com um gol marcado a cada 8,9 tentativas. O Fortaleza é o 11º visitante em finalizações sofridas (13,2) e o 13º em resistência, sofrendo um gol a cada 9,4 conclusões. Quando vai ao ataque, o Fortaleza é o terceiro visitante que menos finaliza (9,6) e o 14º em precisão, precisando de 11,7 tentativas até fazer um gol. Embora o Palmeiras seja o 11º mandante em finalizações sofrias (11,8), é o quarto que mais resiste a elas, sofrendo um gol a cada 13,3 conclusões.
  • O Palmeiras precisará ficar atento ao jogo aéreo, já que dos dez últimos gols que sofreu sem contar pênaltis e faltas diretas, sete nasceram com bolas altas, mas o Fortaleza só fez quatro em dez dessa forma, enquanto o Palmeiras marcou cinco de dez assim, mas o Fortaleza só levou três gols pelo alto em dez e dois entre os dez anteriores.
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Favorito >> Athletico-PR

  • O Athletico-PR é o 12º mandante do Brasileirão (7V, 5E, 5D, 51%) com o terceiro pior ataque mandante com 16 gols marcados em 17 partidas (0,94), mas com a segunda melhor defesa mandante com 12 gols sofridos (0,71). O Atlético-GO é o quinto melhor visitante (6V, 4E, 7D, 43%) com o segundo pior ataque visitante com 14 gols marcados em 17 partidas (0,82), mas com a sexta defesa com 21 gols sofridos (1,24).
  • Entre os mandantes, o Athletico-PR é o 11º em finalizações (13,1), mas o terceiro menos eficiente com um gol marcado a cada 13,9 tentativas. O Atlético-GO é o oitavo visitante em finalizações sofridas (12,5) e o sétimo que mais resiste a elas, sofrendo um gol a cada 10,1 conclusões. Quando vai ao ataque, o Atlético-GO é o sétimo visitante em finalizações (11,6), mas o segundo menos eficiente, com um gol marcado a cada 14,1 tentativas. O Athletico-PR é o oitavo mandante em finalizações sofridas (10,4), porém é o segundo que mais resiste a elas, sofrendo um gol a cada 14,7 conclusões.
  • Ainda que jogo fora de casa, o Atlético-GO fez cinco dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas, mesma influência aérea dos gols sofridos pelo Atlhetico-PR. No inverso, é de três em dez a influência entre os gols marcados pelo alto pelo Athletico-PR e os sofridos pelo Atlético-GO. O jogo rasteiro deve ser mais atraente para o Athletico-PR nesta rodada.
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Favorito >> Grêmio

  • O Grêmio é o quarto mandante do Brasileirão (9V. 6E, 2D, 65%) com o quarto melhor ataque mandante com 32 gols marcados em 17 jogos (1,88), mas com a 13ª defesa com 21 gols sofridos (1,24). Recebe o São Paulo, segundo melhor visitante (7V, 5E, 5D, 51%) com o terceiro melhor ataque visitante com 28 gols marcados em 17 jogos (1,65) e a nona defesa com 23 gols sofridos (1,35).
  • Quando mandante, o Grêmio é o sexto que mais finaliza (15,2) e o quinto mais eficiente, com um gol marcado a cada 8,1 conclusões. O São Paulo fora de casa é o terceiro que menos permite finalizações (10,8) mas é o quarto que menos resiste a elas, com um gol sofrido a cada 8,0 tentativas. Quando ataca, o São Paulo fora de casa é o terceiro que mais finaliza (13,4) e o quarto mais eficiente, com um gol sofrido a cada 8,1 tentativas. Tende a ser uma partida interessante porque o Grêmio é o segundo mandante que menos sofre finalizações (9,2), mas é o que menos resiste a elas, com um gol sofrido a cada 7,5 conclusões, o que é um risco contra um visitante eficaz.
  • É de se esperar por ataques a partir de troca de passes, principalmente porque a influência aérea nos últimos dez gols marcados e sofridos pelas duas equipes está em torno de 30%, mas entre os dez anteriores, o Grêmio fez sete pelo alto e sofreu seis, mas o São Paulo aposta basicamente no jogo rasteiro, e o Grêmio vem apostando em trocas rápidas de passes, acelerando o jogo.
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Favorito >> Ceará

  • O Ceará é o quinto pior mandante do Brasileirão (6V, 5E, 6D, 45%) com o 13º ataque mandante com 19 gols marcados em 17 jogos (1,12) e 13ª defesa com 21 gols sofridos (1,24). O Fluminense é o quinto melhor visitante (6V, 4E, 7D, 43%) com o quinto melhor ataque visitante com 20 gols marcados em 17 jogos (1,18) e a 14ª defesa com 26 gols sofridos (1,53). Já foram marcados sete pênaltis para o Fluminense, oitava maior marca ofensiva, e dez contra o Ceará, quinta pior marca defensiva. Foram quatro contra o Fluminense, terceira melhor marca defensiva, e seis a favor do Ceará, 12ª marca.
  • Entre os mandantes, o Ceará é o décimo em finalizações (13,2), mas é o quinto de menor eficiência, com um gol marcado a cada 11,8 tentativas. O Fluminense é o 12º visitante em finalizações sofridas (13,4), mas o quinto que menos resiste a elas, com um gol sofrido a cada 8,7 conclusões. Quando vai ao ataque, o Fluminense é o décimo visitante em finalizações (10,8) e o quinto mais eficiente, com um gol marcado a cada 9,2 tentativas. O Ceará é o décimo visitante em finalizações sofridas (11,0), mas o sexto que menos resiste a elas, com um gol sofrido a cada 8,9 tentativas.
  • As duas equipes têm usado a bola aérea no ataque, o Ceará com cinco dos últimos dez gols nascendo com bolas altas, e o Fluminense com nada menos que sete. Mas as duas equipes só levaram dois e três gols, respectivamente, entre os dez últimos gols sofridos sem contar pênaltis e faltas diretas.
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Favorito >> Bragantino

  • O Sport é o 13º mandante do Brasileirão (8V, 1E, 8D, 49%) com o quarto pior ataque mandante com 17 gols marcados em 17 partidas (1,00) e a 12ª defesa com 20 gols sofridos (1,18). O Bragantino é o 13º visitante (3V, 7E, 7D, 31%) com o 13º ataque com 16 gols marcados em 17 partidas (0,94), mas a sexta melhor defesa com 21 gols sofridos (1,24).
  • Entre os mandantes, o Sport é o sexto que menos finaliza (11,8) e o quarto com menor eficiência, com um gol marcado a cada 11,8 tentativas. O Bragantino é o sexto visitante que menos sofre finalizações (12,0), mas o 11º em resistência a elas, sofrendo um gol a cada 9,7 conclusões. Quando vai ao ataque, o Bragantino é o segundo visitante que mais finaliza (14,0), mas é o mais ineficiente de todos eles, precisando de 14,9 conclusões para conseguir um gol. O Sport é o 14º mandante em finalizações sofridas (12,6) e o 11º em resistência, com um gol sofrido a cada 10,7 conclusões.
  • É de se esperar que o Sport incomode o Bragantino no jogo aéreo, já que a equipe pernambucana tem uma influência de cinco gols aéreos entre os últimos dez e nada menos que oito entre os dez anteriores, e o Bragantino tem um problema crônico para neutralizar seu espaço aéreo com seis gols nascendo em jogadas aéreas tanto entre os últimos dez quanto entre os dez anteriores. Mas a equipe paulista também fez seis dos últimos dez pelo alto, mas o Sport vem baixando de seis para quatro a influência aérea entre dez gols sofridos. É provável que haja muitas bolas levantadas nos dois ataques.

Metodologia

Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de “Gols Esperados” ou “Expectativa de Gols” (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência 73.025 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 3.005 jogos de Brasileirões. Para esta temporada, passamos a considerar os jogos realizados desde a edição de 2013. Além de a base de dados ter sido ampliada em uma temporada, também passamos a considerar a altura dos goleiros que sofreram cada uma dessas finalizações, a diferença de valor de mercado das equipes em cada temporada, o tempo de jogo e a diferença no placar no momento de cada finalização, além do ângulo e da distância entre a bola em cada conclusão e o gol em si.

De cada cem finalizações da meia lua, por exemplo, apenas sete viram gol. Então, uma finalização da meia lua tem cerca de 0,07 expectativa de gol (xG). Cada posição do campo tem uma expectativa diferente de virar gol, que cresce se for um contra-ataque, por haver menos adversários para evitar a finalização. Cada pontuação é somada ao longo da partida para se chegar ao xG total de uma equipe em cada jogo. Para os gráficos, a cada cinco jogos é feita uma média móvel, que é representada pelas linhas de ataque (preta) e defesa (vermelha, que na verdade é quanto o adversário somou em xG em cada jogo). É uma forma precisa de medir o potencial de cada equipe.

O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson bivariada, que calcula as probabilidades de eventos (no caso, os gols de cada equipe) acontecerem dentro de um certo período de tempo (o jogo).

Resultado

Favoritismos acertou 145 resultados em 328 partidas analisadas, aproveitamento de 44%.

*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Bruno Saldanha, Caio Carvalho, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, Leandro Silva, Roberto Maleson e Valmir Storti.  (Favoritismo/Globo Esporte)