Desde a estreia do BBB21, no dia 25 de janeiro, a rapper Karol Conká vem sendo olhada de outra forma pelo público. Idolatrada anteriormente por seu posicionamento social e conhecida por faixas com letras inteligentes, a curitibana se demonstrou preconceituosa e ignorante para com os seus colegas de confinamento. Recentemente, ela foi apontada, ao lado da sister Lumena, como a maior “canceladora” da atração. Até mesmo os fãs dela a abandonaram e a deixaram à beira do precipício, literalmente prestes a ser tombada pelo Grande Irmão.
Ao analisar as páginas de seus fãs no Twitter, por exemplo, nota-se que até o dia 25, quando o BBB 21 começou, as expectativas deles eram enormes em cima da cantora. Os ex-admiradores de Karol, digamos assim, mobilizaram um grande número de votos para que a cantora fosse imunizada na primeira semana, mas desde então a história mudou.
A coluna, inclusive, tentou contato com fã-clubes da rapper, mas não obteve respostas. Um dos posicionamentos mais chocantes partiu de um antigo fã clube da curitibana.
A página que apoiava Conká no Big Brother Brasil postou que estava abandonando a conta, pois descobriram a “pessoa horrível” que a ídolo é. “Nós, como fãs da carreira musical da Karol decidimos criar esse perfil para informar e acompanhar ela no BBB. Mas devido a todos os acontecimentos dentro da casa, percebemos que ela na verdade é uma pessoa horrível. Iremos desativar a página e desejamos que ela se foda”, escreveu a conta ConkaBBB – que não existe mais -, no dia 1º de fevereiro.
A última declaração dessa fanbase foi a seguinte: “Não compactuamos em nenhum posicionamento apresentado por ela na casa, entre eles ela se demonstrou: xenofóbica, soberba e falsa. Karol Conká vá se fuder, espero que você saia no primeiro paredão que você estiver”. Desde sábado (30/1), quando começou a criticar o ator Lucas Penteado, Karol já perdeu mais de 400 mil seguidores no Instagram. Antes da estreia,ela tinha 1,5 milhão de seguidores. No dia de estreia, 1,8 milhão e, atualmente, conta com 1,3 milhão.
Como consequência das atitudes tidas pelo público como homofóbicas e xenófobas, a rapper corre o risco de perder até R$5 milhões em faturamento, segundo o levantamento feito a pedido da Forbes pela BRUNCH, agência de marketing. Ainda segundo a pesquisa, Conká deve levar cerca de seis meses para se recuperar da crise de imagem.