Hernán Crespo, Miguel Ángel Ramírez e Pedro Martins. Depois de entrevistar candidatos ao longo da última semana, o São Paulo definiu o trio como prioridade na busca por um técnico. Se nada mudar nas negociações, um deles será o novo o treinador do time na vaga aberta desde a demissão de Fernando Diniz. Desse trio, Crespo e Martins foram entrevistados recentemente, enquanto Ramírez tem aprovação da direção desde a época da eleição presidencial, em 2020.
Agora, a ideia do São Paulo é fechar com um dos três ainda nesta semana. Se isso ocorrer, provavelmente será depois do jogo desta quarta-feira, com o Ceará, às 21h, no Morumbi, considerado fundamental nesta reta final de Brasileirão. O interino Marcos Vizolli vai comandar o time.
A preferência por um estrangeiro se confirma com um argentino (Crespo), um espanhol (Ramírez) e um português (Martins) entre os favoritos.
Passada a etapa de filosofia de jogo e ideias, o São Paulo negocia valores paralelamente com Crespo, Ramírez (tem um acerto com o Internacional, que, sob o comando de Abel Braga, lidera o Brasileirão) e Martins (tem contrato com o Olympiakos, da Grécia).
Um eventual acordo depende do melhor ajuste financeiro, pois o clube julga os três capazes de dirigir o time. A ordem de preferência entre eles pode mudar dependendo justamente da negociação financeira.
Do trio, Crespo é quem tem a situação mais simples no mercado, pois está livre depois de sair do Defensa y Justicia. O técnico também é pretendido pela seleção do Chile e chegou a ser sondado pelo Santos. Ele confirma ter conversado com São Paulo, Santos e Chile.
Nos bastidores, o argentino é visto por algumas pessoas como favorito ao cargo, mas ninguém do clube ouvido pela reportagem do ge confirma um acerto com o argentino. Hoje, no entanto, o caminho está mais livre para Crespo.
Isso porque Ramírez precisaria romper seu acordo com o Internacional, e Martins teria de sair do Olympiacos.
Hernán Crespo é um dos técnicos que negocia com o São Paulo — Foto: Getty Images
O São Paulo sabe que vai gastar mais agora do que com a antiga comissão técnica de Fernando Diniz. No fim da passagem, o pacote com os quatro profissionais custava R$ 520 mil num acordo baseado na CLT.
Com o novo técnico, o São Paulo quer um time ofensivo, de posse de bola e que propõe o jogo. Nesse sentido, o desejo é de aproveitar parte do processo iniciado por Diniz durante um ano e três meses à frente do time.
Por isso, a direção não quis buscar profissionais com estilos radicalmente diferentes e que teriam de reiniciar o trabalho praticamente do zero para implantar uma outra filosofia de jogo. (Globo Esporte)