Após investigação, a polícia civil indiciou o jogador Ramírez, do Bahia, por injúria racial contra Gerson, do Flamengo, em duelo entre os clubes válido pelo Campeonato Brasileiro. O inquérito vai para o Ministério Público, que decidirá então se apresentará denúncia.

A reportagem tenta contato com a assessoria do clube para que Ramírez possa se posicionar.

Além de Gerson e Ramírez, foram ouvidos na investigação outros personagens presentes no jogo, como os jogadores Natan e Bruno Henrique, além do técnico Mano Menezes. A conclusão é de que a versão do atleta do Flamengo é verdadeira. Gerson o acuso de ter dito “Cala a boca, negro”. Na ocasião, Ramírez negou e afirmou ter dito “Joga rápido, irmão”.

Além da esfera criminal, o caso é analisado pelo Superior Tribunal da Justiça Desportiva. Gerson e os outros jogadores do Flamengo dariam depoimento na quarta-feira, mas não compareceram. O inquérito vai seguir sem a declaração dos atletas rubro-negros.

O vice geral e jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee, explicou que o departamento de futebol não autorizou a ida dos jogadores ao tribunal por causa do clássico com o Vasco, nesta quinta. (Globo Esporte)