Se passar pelo Boca Juniors, nesta quarta, a partir das 19h15, na Vila Belmiro, o Santos garantirá uma premiação que amenizará a grave crise financeira , além do óbvio mérito esportivo de chegar à decisão da Copa Libertadores. O valor poderá quase triplicar em caso de título.
A partida decisiva vale, no mínimo, 6 milhões de dólares (R$ 32,7 milhões, na cotação atual), valor do prêmio destinado ao vice-campeão. Se conquistar o tetra, a bolada aumenta para 15 milhões de dólares (cerca de R$ 82 milhões).
Até agora, só com a Libertadores, pelos jogos na fase de grupos e pelos avanços no mata-mata, o Santos garantiu 7,5 milhões (R$ 41 milhões). Vale sempre destacar que as premiações sofrem descontos por taxas e impostos.
O ge acompanha a partida em Tempo Real e transmite ao vivo o pós-jogo, com apresentação de Cássio Barco e comentários de Renato Cury e Bruno Giufrida.
Uma parte do dinheiro, se o Santos de fato avançar à final, já está comprometida. A diretoria do clube, presidida por Andres Rueda, entrou em um acordo com o Club Brugge, da Bélgica, para comprar o zagueiro Luan Peres por cerca de R$ 20 milhões – o defensor está emprestado até o dia 23 de janeiro.
A premiação em caso de classificação também seria fundamental para os cofres do Santos e ajudaria Rueda a resolver outras pendências.
Durante toda a temporada, até por causa da pandemia do novo coronavírus, o elenco conviveu com atrasos nos pagamentos e nas premiações, conhecidas como “bicho”. Além disso, o Peixe ainda está impedido de registrar jogadores por dívidas com Huachipato e Atlético Nacional (pelas contratações de Soteldo e Felipe Aguilar), que resultaram em punições na Fifa.
No jogo desta quarta, quem vencer, obviamente, se garante na final. Empate com gols dá a vaga ao Boca. Um novo 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis.
O Santos deve entrar em campo contra o Boca com a seguinte escalação: João Paulo; Pará, Lucas Veríssimo, Luan Peres e Felipe Jonatan; Alison, Diego Pituca e Soteldo; Marinho, Kaio Jorge e Lucas Braga. (Globo Esporte)