A Chapecoense entrou em campo precisando da vitória para conquistar matematicamente o acesso à Série A do Brasileiro e conseguiu. Venceu o Figueirense por 2 a 1, na Arena Condá, pela 34ª rodada da Segundona, e carimbou a vaga na elite do nacional em 2021. Paulinho Moccelin e Derlan marcaram os gols do Verdão do Oeste, e Diego Gonçalves, de pênalti, descontou para o Furacão. A equipe do América que mais cedo empatou, foi a primeira classificada para a primeira divisão.
Para o Figueira, a luta para escapar da zona de rebaixamento segue com o time da capital catarinense, nesse momento, estando em 18° colocado com 36 unidades, uma a menos do que o primeiro fora do Z4.
Mesmo com o grau de importância que tinha o triunfo para os mandantes, quem pareceu começar de maneira mais concentrada e ativa na sua forma de encarar o confronto foi o Figueira, principalmente quando explorava com velocidade o lado direito do ataque para espaçar a defesa da Chape. Foi dessa forma, aliás, que o Alvinegro quase marcou na finalização travada de Bruno Michel além da batida onde Geovane Itinga fez uma intervenção providencial para evitar a abertura do marcador.
CRESCEU NO JOGO E MARCOU
Apesar do início em dificuldade, aos poucos o time de Chapecó pareceu ir se encontrando no confronto e foi acumulando finalizações onde a grande dificuldade parecia ser “ajustar” a mira para efetivamente fazer Rodolfo Castro trabalhar. Foi aí que apareceu Paulinho Moccelin para primeiro assustar o arqueiro do Figueira com um chute cruzado firme e de defesa complicada e, depois, para inaugurar a contagem para o time Condá. Depois de passe curto no escanteio batido pelo lado direito, Matheus cruzou e Moccelin testou para balançar as redes do time de Florianópolis.
TROCAÇÃO FRANCA
O modelo de jogo implementado pelas duas partes começou a se mostrar cada vez mais claro e, consequentemente, a ação dos goleiros foi se tornando proporcionalmente importante no jogo que virou um “ataque contra ataque”.
Enquanto Diego Gonçalves e Geovane Itinga foram os grandes atores ofensivos do Furacão do Estreito (com direito a gol anulado por impedimento), do lado da Chapecoense Ronei e Paulinho Moccelin só não aumentaram a vantagem porque Rodolfo Castro praticou, pelo menos, três intervenções maravilhosas. (Terra)