O Santos saiu da Bombonera, na última quarta-feira, reclamando de um possível pênalti não marcado em cima do atacante Marinho no empate em 0 a 0 com o Boca Juniors. Nesta quinta, a Conmebol divulgou a conversa entre o árbitro Roberto Tobar e os assistentes de vídeo que mandou o lance seguir na partida de ida da semifinal da Libertadores.
No principal trecho, o árbitro de vídeo Eduardo Gamboa diz que não houve “nada” e que a disputa no lance foi um “choque de jogo”.
Marinho recebeu lançamento dentro da área do Boca Juniors e foi derrubado pelo zagueiro Izquierdo já sem a disputa da bola. O árbitro Robeto Tobar sequer foi ao monitor avaliar o lance, mas conversou sobre a jogada com os analistas de vídeo, que eram Juan Gabriel Benitez, Eduardo Gamboa e Milciades Saldivar.
Veja, abaixo, a conversa que definiu que não foi pênalti em cima de Marinho:
Árbitro: limpo, nada.
Eduardo Gamboa (AVAR): (Marinho) se deixa cair.
Juan Gabriel Benitez (VAR): tem um contato.
Eduardo Gamboa (AVAR): espera, Roberto.
Juan Gabriel Benitez (VAR): quero ver em velocidade normal.
A partir daí, os árbitros de vídeo procuram uma câmera com ângulo melhor para avaliar o lance, e continuam a discussão:
Juan Gabriel Benitez (VAR): ok, ele põe a perna, vendo de trás. Não recomece o jogo. Eu quero ver na velocidade normal.
Eduardo Gamboa (AVAR): nada. Choque de jogo.
Juan Gabriel Benitez (VAR): segue, Roberto, segue.
Insatisfeito com a não marcação de pênalti, o Santos enviou um ofício à Conmebol para externar sua reclamação. (Globo Esporte)