Em um jogo tenso até o fim, Londrina e Paysandu ficaram no empate por 0 a 0, nesta segunda-feira, no Estádio do Café, pela quarta rodada da fase semifinal da Série C do Brasileiro. O Papão foi melhor no primeiro tempo, mas não aproveitou as chances, principalmente na bola aérea. O Tubarão dominou a segunda etapa, mas parou no goleiro Paulo Ricardo, que fez duas grandes defesas para garantir o empate.
Como fica
O Paysandu segue em segundo, agora com sete pontos, atrás do Remo apenas no saldo de gols. O Londrina fica em terceiro, com cinco pontos.
Próximos jogos
Os dois times voltam a jogar no domingo. O Paysandu tem o clássico com o Remo, às 18h (de Brasília), no Mangueirão. O Londrina recebe o Ypiranga-RS, às 20h (de Brasília), no Estádio do Café. As partidas valem pela penúltima rodada da fase semifinal.
1º tempo
O Paysandu ficou mais perto do gol no primeiro tempo, principalmente na bola área. Aos 16, Nicolas subiu entre os zagueiros, Dalton saiu mal, e a bola foi para fora. Aos 19 foi a vez de Perema desviar ao lado. O Londrina chegou a assustar aos 29, em chute de Adenílson que foi no ângulo, mas na rede pelo lado de fora. O Papão, porém, voltou a levar perigo no fim. Aos 39, após contra-ataque, PH chutou rasteiro, Dalton deu rebote, e Wellington Reis mandou por cima. Em seguida, o goleiro do Tubarão saiu mal mais uma vez, e Victor Feijão, livre, jogou para fora.
2º tempo
O Londrina voltou com mudanças, ficou mais ofensivo e teve mais posse de bola no segundo tempo. O problema era a falta de finalização. Já o Paysandu se fechou e esperou o contra-ataque, sem maior sucesso. O Tubarão teve a melhor chance aos 29. Celsinho tocou, Carlos Henrique ficou de frente pro goleiro, mas Paulo Ricardo fez grande defesa e salvou o Papão. Aos 33, Igor Paixão arriscou, e Paulo Ricardo pegou com firmeza. Aos 50, Adenílson cobrou falta pela direita, e o goleiro do Paysandu salvou mais uma. No último lance, Carlos Henrique cabeceou, e Paulo Ricardo defendeu para garantir o empate.
Cartão pra todo lado
O árbitro Emerson de Almeida Ferreira não quis saber de muita conversa e aplicou 10 cartões amarelos no jogo, cinco para cada lado, sendo dois deles para jogadores reservas por reclamação. Teve ainda um vermelho, para o lateral Tony, do Paysandu, que já estava tinha sido substituído e estava no banco. (Globo Esporte)