O Flamengo chegou a um acordo com a família de Arthur Vinícius, uma das 10 vítimas, que morreram no incêndio no Ninho do Urubu em 8 de fevereiro de 2019. O acordo de indenização foi fechado nesta quarta-feira, na antevéspera do Natal. Mais cedo, no mesmo dia, o clube havia entrado em acordo com a família de outra vítima, Pablo Henrique.

– O presidente sempre colocou como prioridade absoluta estar próximo a família. Estamos sempre trabalhando em respeito às famílias e os meninos que faleceram. Fechamos com família do Pablo Henrique e do Arthur Vinícius. Conversamos pessoalmente com os pais. Conversei com Edson e Sara e graças a Deus eles entenderam. Cada um tem seu tempo. Eles tem toda razão, de vez em quando, de reclamar do Flamengo, do tempo esperado. Flamengo fechou então 8 acordos e meio. Vamos tentar fechar os outros – afirmou Dunshee, ao Seleção SporTV.

As famílias que fecharam acordos, até agora, são dos garotos Samuel, Athila Paixão, Bernardo Piseta, Gedson Santos, Jorge Eduardo, Vitor Isaías, Pablo Henrique o pai de Rykelmo – a mãe entrou com ação na Justiça. Além da mãe de Rykelmo, a família de Christian Esmério segue cobrando uma indenização na Justiça.

Caso Gerson

Dunshee também explicou os próximos passos do Flamengo em relação à denúncia do meia Gerson, que acusou o meia-atacante Ramirez, do Bahia, de ter proferido injúrias raciais contra ele.

– A gente tem certeza que ele ouviu o que ouviu. Quem vai ditar os próximos passos é o Gerson. Na parte criminal, o Flamengo está prestando apoio. Mas o autor da denúncia é o Gerson. No STJD a gente entrou com uma representação contra o Ramirez e o Mano Menezes. Agora estamos juntando a avaliação dos especialistas do Instituto Nacional de Surdos, que disseram que na opinião deles foi feita uma injúria racial contra o Bruno Henrique. Vamos levar ao STJD, mas o advogados do Gerson também receberam e devem levar à Justiça – contou. (Globo Esporte)