Com a experiência de já ter participado da eleição de quatro presidentes do legislativo cuiabano, tenho pregado para os vereadores eleitos e reeleitos que o futuro presidente da Mesa Diretora da Câmara Municipal (biênio 2021/2022), deve ter o imprescindível compromisso de garantir o papel constitucional de independência do legislativo.
Além da necessidade de termos a sabedoria para eleger um presidente independente, precisamos também que o futuro presidente tenha o perfil capaz de fazer uma boa gestão para resgatar a imagem do parlamento e a capacidade de diálogo, onde possa constituir uma mesa diretora com a presença de vereadores da oposição e situação, tanto veteranos, quanto novatos, para ajudar a bem administrar a Câmara Municipal.
Leia Também:
– Cobrando temporizador nos semáforos
– Usuário quer ônibus 100% com ar-condicionado
Tenho feito essa defesa junto aos meus pares, pontuando que todos devem observar o recado dado pelas urnas, na eleição deste ano, onde o eleitor cuiabano não reelegeu os dois presidentes da atual legislatura (2017/2020).
Certamente, os dois presidentes não se reelegeram porque não foram independentes e acataram fielmente as ordens do prefeito, para tentar barrar de todas as formas a atuação de fiscalização dos vereadores da oposição.
*DILEMÁRIO DO VALE ALENCAR é vereador de Cuiabá pelo Podemos.