Rogério Ceni deu a faixa de capitão, Gabigol fez comemoração, a torcida se mobilizou em enquetes na internet, mas o Flamengo segue firme em seu posicionamento a respeito de Diego Alves. Apesar dos apelos, a diretoria não trabalha com a possibilidade de uma nova proposta para renovação do contrato que se encerra no dia 31 de dezembro.
O discurso dos responsáveis pelo administrativo do clube é de que é preciso ter mente corporativa e seguir o indicado pelo departamento financeiro. O Flamengo oferece um aumento de 10% do salário atual por um ano a Diego Alves, que já recusou e reafirmou o acerto firmado com Bruno Spindel em 24 de outubro.
Em reunião na véspera do empate por 2 a 2 com o Inter, o diretor executivo deu o ok para um aumento de 30% que seria colocado em prática já em novembro e duração até o fim de 2022. Os termos foram reprovados pelo financeiro com o aval de Rodolfo Landim.
O próprio presidente, o vice de finanças, Rodrigo Tostes, e o vice de relações externas, BAP, formularam a oferta apresentada em novembro. A argumentação é de que a conversa com o diretor executivo não entra em pauta por não ter cumprido todos os processos administrativos do clube.
Nos bastidores da Gávea, as perguntas sobre a possibilidade de um reajuste maior são prontamente rebatidas com “chance zero”. A percepção é de que Diego Alves será um dos goleiros mais bem pagos do Brasil ao lado do corintiano Cássio.
Diante do imbróglio, Diego Alves segue normalmente sua rotina de atividades no Ninho do Urubu e tem somente mais dois jogos pelo Flamengo: domingo, diante do Bahia, e dia 26, contra o Fortaleza, no Castelão. O goleiro tem recebido sondagens de clubes do exterior e autorizou seu empresário, Eduardo Maluf, a ouvir propostas. (Globo Esporte)