Eliminado na Libertadores e na Copa do Brasil, o Flamengo terá apenas o Campeonato Brasileiro para se concentrar até o fim da temporada. Na tarefa de se reerguer e brigar pelo título, o time comandado por Rogério Ceni conta com dois fatores a seu favor neste recomeço: uma sequência de três no Rio de Janeiro e até oito semanas cheias de trabalho.
Imediatamente após a queda para o Racing, o Flamengo enfrentará Botafogo, Santos e Bahia no Rio. O primeiro, um clássico, acontecerá no estádio Nilton Santos, e os outros dois, com mando rubro-negro, no Maracanã. Somente no último jogo de 2020, o elenco precisará viajar: enfrenta o Fortaleza no dia 27 de dezembro.
Além da facilidade na logística, o elenco também terá tempo para treinar, algo raro desde o início do Campeonato Brasileiro. Até a última rodada, serão até oito semanas cheias de trabalho para Rogério Ceni – o número total depende da remarcação do jogo contra o Grêmio, adiado no último fim de semana.
De imediato, Ceni terá uma sequência de cinco semanas livres para trabalhar: entre o dia 5 de dezembro e o dia 17 de janeiro. Após dois jogos em quatro dias, haverá mais três semanas cheias, de 24 de janeiro a 13 de fevereiro.
O período servirá para preparar o Flamengo para a reta final do Campeonato Brasileiro. As três últimas rodadas acontecerão em apenas uma semana: entre os dias 17 e 24 de fevereiro.
– Acredito que posso continuar fazendo meu melhor todos os dias. É o que me predispus a fazer quando vim para cá. Trabalhar para fazer com que o time possa pressionar mais, ter mais quilometragem no jogo, melhorar parte tática e técnica. Só não posso controlar o resultado. Isso não é possível da parte de ninguém – disse Ceni, após a eliminação para o Racing na Libertadores.
O período também pode servir para o Flamengo ter todos os seus jogadores à disposição. No momento, apenas Thiago Maia e Gabigol estão indisponíveis. O volante tem grave lesão no joelho e não joga mais na temporada, e o atacante passa por um processo de transição para superar um desequilíbrio muscular.
Além da questão médica, há também a possibilidade de trabalhar melhor com atletas que voltaram recentemente de lesão, como Rodrigo Caio, Filipe Luís e Pedro. (Globo Esporte)