O São Paulo admite a possibilidade de pedir a anulação da partida contra o Ceará, o empate em 1 a 1 na noite desta quarta-feira, em jogo atrasado da 16ª rodada do Brasileirão, por causa do que considera um erro de direito cometido pela arbitragem ao anular um gol do atacante Pablo, no segundo tempo.

No lance, o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães anula o gol de Pablo corretamente por impedimento. Mas, depois de consultar o VAR, valida o lance. Ele autoriza o reinício da partida, o que é efetivado pelo Ceará. Em seguida, porém, para novamente a partida e, em nova consulta ao VAR, anula o gol.

O erro de direito, que é quando o árbitro erra na aplicação de uma regra, se dá, na visão do clube, quando ele muda uma marcação de campo após permitir o reinício do jogo.

– Acho que no jogo de hoje a única certeza é que tem um erro absurdo, de direito. Vamos buscar todos os questionamentos, gravações e o VAR. Temos que saber porque anulou, validou, voltou atrás. E porque autorizou, um erro de direito que tira a credibilidade da arbitragem mais uma vez – disse Raí, diretor de futebol do São Paulo, após o jogo.

– Vamos estudar todas as possibilidades jurídicas. Vamos buscar tudo que aconteceu. Se foi validado é que tinha dúvida. O erro é o que aconteceu quando autorizou a partida. Está na regra. O São Paulo tem que ir atrás dos seus direitos e esclarecer todas as dúvidas que ficaram no ar.

Com o empate em Fortaleza, o São Paulo não conseguiu alcançar a liderança do Brasileiro. O time chegou aos 38 pontos, mas se manteve atrás de Atlético-MG e Flamengo.  (Globo Esporte)