Hoje integrando o G-4 da Série B, o Cuiabá vai para mais um desafio na Copa do Brasil. Com vários desfalques, o Dourado começa nesta terça-feira (27) a disputa da sua 11ª participação na disputa em duelo contra o Botafogo-RJ, marcado para às 20h30 (horário de MT), no estádio Nilton Santos, no Rio, em partida de ida das oitavas de finais da competição.
A primeira participação do Cuiabá na Copa do Brasil foi em 2004. Em 2017 e 2018 o Dourado conseguiu sua melhor classificação, chegando à terceira fase. Desta vez, o Dourado entrou direto na fase de oitavas de final por ter sido campeão da Copa Verde 2019.
Na edição do ano passado da Copa do Brasil, o Dourado enfrentou justamente o Botafogo, na segunda fase, em partida única, no Rio de Janeiro, que terminou com o placar de 3 a 0 para o adversário. Este é o único jogo no confronto histórico entre os clubes até o momento.
O duelo desta terça marca também o 50º jogo oficial do capitão Anderson Conceição pelo Cuiabá. Ele já marcou quatro gols pelo Auriverde.
Desfalques e estreias
A delegação do Cuiabá viajou no início da tarde deste domingo (25), do Maranhão para o Rio de Janeiro, onde enfrenta o Alvinegro.
O Dourado poderá ter estreias já que o volante Nenê Bonilha e o meia Diego Jardel, recém-contratados e que não estavam em São Luís, para a partida diante do Sampaio Corrêa, se juntam ao elenco no Rio e estão à disposição do técnico Marcelo Chamusca. Além dos dois, o atacante Whevertton Pop também se junta ao grupo.
Por outro lado, o Cuiabá não poderá contar com Luiz Gustavo, Jenison, Elton e Marcinho, que já disputaram a Copa do Brasil 2020 por outros clubes. Eles já retornaram para Cuiabá. Outros desfalques são Felipe Ferreira, Felipe Marques e Everton Sena, que se recuperam de lesão, mas também não podem atuar na Copa do Brasil pelo mesmo motivo.
Botafogo confiante
O Botafogo entra no Estádio Nilton Santos na noite desta terça-feira para enfrentar o Cuiabá com alguns alentos que podem deixar o time de Bruno Lazaroni em vantagem no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O mais concreto diz respeito aos números da equipe na última vez em que entrou em campo.
A partida contra o Goiás, pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, alimenta esperança por um salto de qualidade no desempenho do Botafogo, especialmente pelo primeiro tempo, em que o time apresentou bom volume e objetividade.
Os números do confronto indicam melhorias em relação às últimas partidas e são superiores em comparação com todos os confrontos da temporada. Contra o Goiás, o Botafogo teve mais finalizações do que em todos os jogos disputados em 2020, inclusive os amistosos. Foram 22 chutes, sendo sete no gol. Desde outubro do ano passado, o time alvinegro não finalizava tantas vezes.
Além disso, o Bota teve mais posse de bola (62%) do que em toda a temporada, o que ilustra o domínio alvinegro no Nilton Santos. O que deixou boa impressão foi que os comandados de Bruno Lazaroni usaram essa posse para ir à frente e não apenas de forma inofensiva, como aconteceu em outros momentos quando o time teve mais a bola do que o adversário.
Por outro lado, a falta de eficiência diante do Goiás incomodou. Se ficou com a bola, foi propositivo e chutou mais a gol, o Botafogo não apresentou recursos suficientes para vencer o bloqueio esmeraldino e marcar gols. O empate em 0 a 0 foi o décimo da equipe no Brasileirão.
Situação que Bruno Lazaroni teve tempo para conversar com o elenco. A última semana foi a primeira sem jogos para o Botafogo desde o início do campeonato nacional, em 12 de agosto. Com seis dias seguidos de treinamentos a serem completados nesta segunda, o técnico terá tido tempo para tentar acertar as decisões no último terço, além de encontrar variações para que o Bota consiga transformar o volume em resultados positivos.
Além dos números contra o Goiás e da semana de descanso, o Botafogo ainda pode ter como reforço os problemas do Cuiabá. Como adiantou o ge no último domingo, o adversário tem pelo menos 11 desfalques. O time de Marcelo Chamusca ainda chega ao Rio mais desgastado depois de ter entrado em campo duas vezes (quarta e sábado) na última semana pela Série B.