Há uma força nos bastidores do Palmeiras para que o novo técnico da equipe seja um estrangeiro. É nesse sentido que o nome do espanhol Miguel Ángel Ramírez é avaliado agora como o ideal para assumir o projeto do clube. Mas não é a única possibilidade.

Na última sexta-feira, o técnico do Independiente Del Valle, do Equador, deu entrevista coletiva e se esquivou ao ser questionado sobre o interesse palmeirense.

Nos bastidores, o Verdão voltou nesta semana a procurar informações sobre a situação de Ramírez, que também esteve na mira em janeiro. Pessoas próximas ao treinador afirmam que a diretoria palmeirense vem mantendo conversas com o espanhol.

No Independiente Del Valle, porém, o discurso nos bastidores é de que ainda não foi informado – o contrato de Ramírez com o clube equatoriano vai até dezembro de 2021.

Nos últimos anos, o Palmeiras não teve um perfil definido de comandante. Apostou em jovens como Eduardo Baptista e Roger Machado e também recorreu aos experientes Oswaldo de Oliveira, Marcelo Oliveira, Cuca, Felipão, Mano Menezes e Vanderlei Luxemburgo.

Até um estrangeiro já passou pelo clube: o argentino Ricardo Gareca, hoje em alta na seleção peruana, foi contratado em 2014, quando Maurício Galiotte era vice-presidente.

Entrevista coletiva de Maurício Galiotte e Anderson Barros, no Palmeiras — Foto: Cesar Greco / Ag. Palmeiras

Entrevista coletiva de Maurício Galiotte e Anderson Barros, no Palmeiras — Foto: Cesar Greco / Ag. Palmeiras

A preferência inicial por alguém de fora do Brasil não descarta a contratação de um treinador local para suceder Vanderlei Luxemburgo. Guto Ferreira é um nome que faz parte da lista dos diversos avaliados pelos palmeirenses. Mas a prioridade é tentar a contratação de Ramírez e, numa negativa, avançar por outras opções sul-americanas.

Os argentinos Guillermo Barros Schelotto e Gabriel Heinze e o uruguaio Gustavo Munua também foram especulados. Munua, ex-treinador do Nacional de Montevidéu, afirmou não ter sido procurado pelo palmeirenses. (Globo Esporte)