Um grupo de torcedores do Goiás, dentre eles membros de organizada, esteve no CT Edmo Pinheiro na tarde desta quinta-feira para protestar contra a campanha do clube, lanterna do Brasileirão.

Com autorização da diretoria, os torcedores tiveram acesso ao local em que os atletas treinam e ficaram separados apenas por uma alambrado.

O grupo reclamou da postura da equipe na derrota de 4 a 2 para o Fluminense na noite de quarta-feira. O lateral-esquerdo Jefferson foi citado nominalmente e foi cobrado por seu desempenho. Marcelo Almeida, presidente do clube, minimizou a gravidade.

No fim do vídeo, o tom da cobrança aumenta e ganha ares de ameaça:

– Estamos com quem quer correr. Quem estiver de sacanagem, lavo minhas mãos. Goiânia é desse tamanho (fazendo sinal de que é pequena). Cada um é responsável por suas atitudes. Nós estamos de olho e não vamos aceitar essa palhaçada mais não. A partir do dia de hoje, Acabou a paz – diz um dos integrantes.

Quase todos do elenco esmeraldino estiveram presentes, dentre eles líderes como o atacante Rafael Moura, o goleiro Tadeu e o meia Daniel Bessa.

Luiz Alberto Bites, chefe de segurança do Goiás, acompanhou o protesto do lado de dentro do campo, ao lado dos jogadores do Goiás.

Em contato com a reportagem, Marcelo Almeida, presidente do Goiás, comentou o episódio e minimizou a gravidade da situação. Segundo ele, o torcedor é passional e a cobrança foi uma forma de a torcida demonstrar insatisfação.

– Se nós, da diretoria, estamos insatisfeitos, imagine a torcida. Essa pressão é fruto dos maus resultados. Eles estão exercendo os seus direitos de reclamar a demonstrarem suas insatisfações. Não havendo desrespeito, esta é uma atitude normal, futebol é paixão! A torcida é passional, foi uma forma de dizer – disse Marcelo Almeida ao ge. (Globo Esporte)