O técnico Fernando Diniz procurou minimizar os protestos e pedidos por sua demissão do São Paulo após a vitória desta quarta-feira por 3 a 0 sobre o Atlético-GO, no Morumbi, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Embora a pressão tenha sido gigantesca nos últimos dias, o comandante tricolor parece adaptado às exigências dos torcedores.
“Estou me sentindo bem agora, melhor ainda com a vitória. Ser técnico do São Paulo é isso. Todos os treinadores que ganharam passaram por momento de pressão. Temos que saber respeitar a insatisfação do torcedor, trabalhar muito para poder vencer”, afirmou Fernando Diniz.
Questionado sobre uma possível reunião com a diretoria na reapresentação do elenco após o empate em 1 a 1 com o Coritiba, Fernando Diniz negou o encontro, garantindo que houve apenas conversas rotineiras com o corpo diretivo do São Paulo no CT da Barra Funda, mas, nada específico.
“Não tive reunião com a diretoria, não sei de onde tiraram isso. Eu, o Pássaro [gerente de futebol] e o Raí [diretor de futebol] conversamos muito desde quando chego no CT até a hora de ir embora. Conversamos sempre, com o presidente também. Inclusive, está fazendo fala. Estamos com saudade do Leco, nosso presidente. Comigo a conversa é muito franca, muito aberta. Não teve reunião formal. Nada específico”, prosseguiu Diniz.
Aproveitando que a gigantesca pressão foi amenizada com a vitória desta quarta-feira, Fernando Diniz também fez questão de afirmar que internamente há uma troca de ideias constante para que o São Paulo possa evoluir e colecionar resultados melhores. Segundo o treinador, os momentos turbulentos vividos nos últimos dias, inclusive, reforçaram as relações entre comissão técnica, elenco e diretoria.
“É sempre saudável você poder trocar com as pessoas. Tendo honestidade, dignidade envolvida, temos que saber trocar, porque o São Paulo precisa da ajuda de todo mundo. Estou sendo ajudado pela diretoria, jogadores. Quando passamos por momentos turbulentos, você coloca essas relações à prova”, concluiu. (Gazeta Press)