Derrotado nas eleições para o Senado Federal em 2018, o ex-deputado e ex-presidente estadual do PSDB, Nilson Leitão, voltou a confirmar que vai mesmo disputar a eleição suplementar para o Senado em 15 de novembro, quando acontecerá o pleito para prefeitos e vereadores. Ele sonha com a vaga que era da juíza aposentada Selma Arruda (Podemos), cassada por abuso econômico e Caixa 2.

Leitão que aprovou o cancelamento da eleição em abril devido a pandemia do coronavírus, diz que só aguarda a realização da nova convenção que deverá ocorrer nas primeiras semanas de agosto para iniciar a campanha nas ruas, indo ao corpo a corpo com o eleitorado.
“Desde que saiu a notícia de que a eleição está marcada junto com as eleições municipais, não me movimentei porque estou esperando a definição das regras estruturais. A gente não sabe ainda, por exemplo, se o material impresso de campanha pode estar junto com o de prefeitos e vereadores, se o programa eleitoral pode estar junto, enfim, não sabemos as regras”, explicou.

Apesar do esfriamento eleitoral no Estado em virtude do avanço da Covid-19, Nilson Leitão assegura que vem mantendo, mesmo que distância, contatos seguidos com apoiadores, principalmente ligados ao setor produtivo, não só em sua região, no norte do Estado, como em todos os rincões mato-grossenses.

“O que me motiva e anima é o apoio que tenho recebido do setor produtivo, de lideranças não só da região Norte, mas de todo o estado, do Sul, do Araguaia. Agora, diferente de março, estou sendo convidado a me candidatar e eu não tenho direito de dizer não, pelo menos aos 330 mil votos que fiz em 2018”, completou, quando disputou o Senado e Selma Arruda e Jayme Campos foram eleitos.