Institutos de Meteorologia apontam estado de alerta para a Capital devido à baixa umidade relativa do ar registrada nos últimos dias e como a previsão para o fim de semana não é nada animadora, os especialistas colocaram a cidade na faixa laranja chamando a atenção para os riscos e cuidados que os cuiabanos devem tomar para ajudar a amenizar o clima seco.

Com as altas temperaturas, variando ‘quase nada’ entre a mínima de 20 graus e a máxima de 38, e sensação térmica que pode chegar à 43 graus, a umidade relativa do ar tem variado entre 40%, geralmente na parte da manhã, e chegando a 15%, em determinados dias entra o fim da tarde e o início da noite, com pouquíssima diferença entre um dia e outro, em nenhuma hora do dia, nos últimos dias, a umidade do ar bate a casa dos 60% de umidade, considerado o mínimo ideal para a saúde humana.

Se a umidade chegar à casa dos 12%, nível similar a regiões desérticas, como há previsão para os próximos dias, Cuiabá atinge estado de emergência e o risco de danos à saúde aumenta consideravelmente.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a baixa umidade relativa do ar tem várias consequências, entre elas o possível surgimento de problemas causados pelo tempo seco.

Os principais sintomas sentidos quando a umidade do ar cai são: rinite, asma, problemas respiratórios, irritação nos olhos, irritação no nariz, garganta seca e sensível, ressecamento da pele e em casos mais graves problemas cardíacos e aumento nos casos de acidentes vasculares cerebrais.