A Fiscalização Preventiva Integrada (FPI), coordenada pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), com a  parceria do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso (CBMMT) e outros Conselhos de profissões do Estado realizaram segunda-feira, 26 de agosto, fiscalização na estrutura física, reforma e leitos do Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande (PSM/VG).
“ Já conhecemos a estrutura interior da unidade hospitalar. Atualmente está passando por um processo de reforma, sem prejudicar o atendimento à população, ou seja, não corre o risco de fechamento do hospital. Já fiscalizamos anteriormente o Pronto Socorro de Várzea e deparamos com situações críticas, diferentes das atuais. O objetivo principal da FPI foi avaliar o andamento da obra de reforma  do local”, disse o coordenador da FPI do Crea-MT, Reynaldo Magalhães.
Ainda de acordo com Reynaldo, a direção do PSM/VG informou que faltam menos de 20% para terminar a reforma e adequação das dependências do Bloco E, que inclui o banco de sangue, box infantil, laboratório e Pronto Socorro Municipal serem concluídos, em um prazo de três meses. A princípio não foram constatados graves problemas, mas faremos levantamento da documentação das empresas que estão prestando serviços na ampliação da estrutura física do PSM/VG e na manutenção dos equipamentos.
Integrando a equipe de Fiscalização Preventiva do Crea-MT, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBM/MT), constatou que não existe projeto e alvará contra incêndio e pânico e repassou a diretoria da unidade hospitalar. “ A direção do PSM /VG deverá entrar em contato com a corporação para regular essa situação no prazo de 60 dias”, disse o sargento Paz do CBM/MT.
De acordo com a coordenadora do Departamento de Gestão do Exercício Profissional do Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso (Coren-MT), Flaviana Alves dos Santos Pinheiro, a fiscalização é de retorno, já que ouve um processo  desde 2016. Foi realizada uma inspeção em janeiro deste ano, por meio do Conselho Federal de Enfermagem, verificando várias irregularidades continuam.
“ Uma das mais agravantes é o dimensionamento da equipe de enfermagem, que dá diretrizes para que todas as outras coisas aconteçam de forma correta. Temos um déficit considerável de enfermeiros e técnicos no quadro da unidade hospitalar, que na maioria das vezes, acaba sobrecarregando o serviço. Essa sobrecarga pode trazer riscos na assistência. Entre outras medidas, o Coren-MT vai solicitar ao Ministério Público ação para regularizar a quantidade de profissionais da área de enfermagem no Pronto Socorro”, afirmou Flávia.
O fiscal do Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito 9), Jeovanny Brasileiro de Almeida, a função do Crefito 9 é vistoriar o vulnerável. Tanto que foram fiscalizados, o setor da enfermaria, Unidades de Terapia Intensivas (UTIs) e os ambientes de trabalho onde os terapeutas, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais atuam. Nossa função é verificar que esses profissionais estão aptos a exercer a função, em que condições eles estão atendendo, quantos atendimentos são feitos por período e nas UTIs, além de averiguar  se o profissional tem título de especialista em terapia intensiva”, relatou o fiscal do Crefito9.
Além do coordenador, Reynaldo Magalhães, fizeram parte da fiscalização da FPI do Crea-MT, o engenheiro Ambiental e de Segurança do Trabalho e técnico em eletromecânica, Osmário Cicero Oliveira  e o assessor operacional Luiz Filipe Rodrigues, em conjunto com o Conselho Regional de Farmácia do Estado de Mato Grosso(CRF) , Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso(Coren-MT), Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito 9) e Conselho Regional de Assistência Social( Cress/MT), e o Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso (CBMMT).