Quatro empresas manifestaram interesse em operar na Zona de Processamento de Exportação (ZPE), que está sendo construída pelo Governo de Mato Grosso, em Cáceres, e aguardam a análise de projetos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. São elas: New Glance Ingredientes Nutricionais, a Chicken Tech, a ECORF Brasil e a Floresteca.

Nesta quarta-feira (11.10), o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, e o secretário-executivo do Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE), Clóvis Ribeiro Cintra Neto, participaram de uma reunião em Brasília para discutir a liberação das licenças para essas empresas.

“Esses projetos são importantes para Mato Grosso, para Cáceres, visto que a Comissão de Alfandegamento da Receita Federal já avalia a liberação alfandegária da ZPE. Estamos caminhando ao estágio final para que a ZPE comece a funcionar. A Zona de Processamento vem para impulsionar o desenvolvimento econômico do estado e gerar empregos e, por isso, viemos até Brasília”, afirmou César Miranda.

O secretário do CZPE prestou esclarecimentos sobre as regulamentações necessárias e informou que os projetos enviados já estão sob apreciação.

Também acompanharam a reunião o presidente da Administradora da Zona de Processamento de Exportação de Cáceres, Adilson Reis, a diretora da AB Expertise de ZPE Consultoria, Andréa Freitas, os membros da equipe da CZPE Hélio Mauro França e Luciana Miranda e Silva.

ZPE

O Governo de Mato Grosso está construindo a Zona de Processamento de Exportação (ZPE), com investimento estimado em R$ 16 milhões. A obra é realizada pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec).

As ZPEs são distritos industriais incentivados, destinados a sediar empresas orientadas para o mercado externo. As empresas que se instalarem na ZPE têm acesso a tratamento tributário, cambial e administrativo especiais.

A Zona de Processamento de Cáceres é a terceira do Brasil e terá uma área de aproximadamente 240 hectares, e o projeto está dividido em cinco módulos, que são os lugares onde as empresas vão se instalar, mais a área administrativa. Para entrar em funcionamento, também é necessário a regularização do alfandegamento pela Receita Federal.