O prefeito Emanuel Pinheiro, a pedra no sapato do governador Mauro Mendes, está, mesmo com a estupenda oposição do Paiaguás, concluindo seu 2º mandato frente à prefeitura da Cidade Verde com um bom capital político; mas passará dois anos sem concorrer a outro cargo eletivo para o regozijo de alguns. Diante desse quadro, nomes pululam ao Alencastro: José RobertoStopa (PV), vice de Emanuel, almeja sucedê-lo; Fábio Garcia (União Brasil), depois de sumir da militância política, recém-eleito deputado federal, postula a cadeira do paço municipal com as bençãosdo governador; Abílio (PL), neófito na câmara federal, sonha em ganhar a prefeitura cuiabana; Eduardo Botelho (União Brasil, por enquanto), político habilidoso e experiente, não só amplia seu leque de apoio agregando diversos partidos como também já está com o bloco na rua; Lúdio Cabral (PT), já concorreu ao Palácio Alencastro sem êxito; mas surfa na onda histórica de uma oposição firme e sem radicalismos. Ainda há outros postulantes; todavia, inviáveis. Até outubro ou novembro deste ano, no máximo, quem bejdô, bejdô; quem num bejdô num bejda más.

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Obviamente que o cenário nacional influenciará; contudo, não será determinante. Atualmente, existem três federações partidárias: PSDB-Cidadania (14 + 04 dep. federais e 08 senadores – nenhum de Mato Grosso); Psol-Rede (13 + 01 e 01 senador – nenhum de Mato Grosso); PT-PCdoB-PV (68 + 07 + 06 e 03 senadores – nenhum de Mato Grosso); por outro lado, há os caciques da “velha”(por antiguidade e/ou por atitude) política mato-grossense mexendo os pauzinhos: Os irmãos Campos (União Brasil, por enquanto) carne e unha com Botelho; Mauro Mendes (União Brasil) impondo a candidatura de Fábio Garcia a todo custo; Wellington Fagundes (PL), mirando 2026, morre de amores pelo estrambólico Abílio; Fávaro (PSD), na surdina, equilibrando-se entre os afagos de Botelho e o cargo de ministro de Lula. Emanuel Pinheiro (MDB),ombreado a Stopa, canta, meio sem ritmo, “Sonho impossível” (The impossibledream); Lúdio, o único orgânico, coerentemente confia na hegemonia do PT, na federação e na votação cristalizada do partido em Cuiabá.

Fazendo um etilismo eleitoral, eis alguns devaneios: 1. Botelho, “O Mágico de Oz”, mirando o que viu e acertar o que não viu: vaga no TCE-MT; pacificando assim o “conflito” com MM ou radicalizar,migrando para outra legenda e peitando Mendes. 2. Abílio, o histriônico Borat Sagdiyev do Cerrado,pode macular as aspirações de Wellington Fagundes ou, em uma improvável eleição, catapultá-lo à cadeira do Paiaguás. 3. Fábio Garcia, o príncipe insosso, dificultar a caminhada de Mauro ao senado ou tornar-se um cabo eleitoral de luxo em 2026. 4. Stopa, “Meu nome é trabalho”, entrar em férias forçadas ou projetar o futuro político de Emanuel. 5.Lúdio, o enxadrista cauteloso jogando de pretas, apenasdifundir as bandeiras do neolulismo ou transformar-se na ilha vermelha do mar verde-amarelo mato-grossense.

É como se estivéssemos assistindo ao filme “Assassinato no Expresso do Oriente”, baseado no romance homônimo de Agatha Christie, no qual o detetive Hercule Poirot, em um trem retido por uma nevasca, tenta descobrir quem assassinou Edward Ratchett;diferentemente do livro/ filme, o suspense da política cuiabana deixará mutilados e cadáveres insepultos. Alea jacta est.

 

*SÉRGIO EDUARDO CINTRA é professor de Linguagens e de Redação em Cuiabá. Foi Diretor Executivo da Funec. 

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