O ex-jogador José Silva Oliveira, o Bife, brilhou no futebol do Mato Grosso vestindo as camisas de Operário e Mixto.
Nasceu em Vera Cruz, interior de São Paulo, e faleceu no dia 16 de fevereiro de 2007 aos 57 anos, vitimado por falência múltipla dos órgãos decorrente de uma cirrose hepática.
Após ganhar fama em Mato Grosso, transferiu-se para Futebol Clube do Porto e Belenenses, em Portugal.
Maior artilheiro do estádio José Fragelli, em Cuiabá, onde marcou 97 gols. Quando morreu estava trabalhando no projeto Bom de Bola, Bom de Escola, onde instruía jovens e crianças e batia uma bolinha nos finais de semana.

Leia Também:

– Há 22 anos o Beco do Porrete perdia Bugrelo, o Fufu-de-Veado
– O Marco Histórico de Várzea Gande faz 69 anos

– Bom Sucesso, 198 anos de história e tradição

– Há oito anos morria Ary Leite de Campos, um homem impulsivo e demasiadamente franco

– Há 44 anos o Estado de Mato Grosso era dividido

– Várzea Grande, 73 anos de independência

– Há 104 anos nascia “seo” Manoel Bernardo, um comerciante à moda antiga

– Há 56 anos, Gabriel de Matos Müller era emposado prefeito de Várzea Grande

– Poder Legislativo de Várzea Grande, 72 anos de instalação

– Há 104 anos nascia Elmaz Gattas

– Aeroporto Marechal Rondon, 65 Anos dividindo Várzea Grande

– Há 7 anos os amantes da noite perdiam Júlio Birré: um boêmio equilibrado

– Gonçalo Domingos de Campos e seus segredos

– 14 anos sem o nosso maior artilheiro

– Há 90 anos nascia Sarita Baracat, uma mulher vitoriosa

– O Beco do Porrete nunca mais foi o mesmo, quando há 21 anos morria Bugrelo, o Fufu-de-Veado

– Há oito anos morria Edson Reveles, um amante do Magistério

–  Há 83 anos nascia Júliio Birré, um boêmio equilibrado

– Há 85 anos nascia o folclório “Bugrelo” ou Fufu-de-Veado

– Há 103 anos, nascia “seo” Manoel Bernardo, um comerciante à moda antiga 

– Há 80 anos nascia Ary Leite de Campos

-Várzea Grande, 153 anos de história e tradição

-Lamartine Pompeo, um apaixonado por Várzea Grande

-Há 100 anos Adalgisa de Barros era empossada professora na Vila de Várzea Grande

-“Seo Fiote”: 103 anos de uma trajetória vitoriosa

-Há 20 anos o Beco do Porrete perdia Bugrelo, o Fufu-De-Veado

-Rasqueado: de várzea-grandense a cuiabano

-Sovaco à Souza Lima – 71 anos de história e tradição 

-O marco histórico de Várzea Grande faz 67 anos

-Bom Sucesso, 16 anos de história e tradição

-Há seis anos morria Ary Leite de Campoos, impulsivo e demasiadamente franco

-Várzea Grande celebra 71º aniversário de autonomia político-administrativa

-Bom Sucesso, 195 anos de história e tradição

-Há 121 anos morria José Vieira Couto de Magalhães
–Oxente… Agora vai…!!!!
-A inveja mata até o invejoso

-Clube Náutico – 73 anos de muitas histórias

-Há 54 anos, Gabriel de Matos Muller era empossado prefeito de Várzea Grande

 

Seu primeiro time profissional foi o Operário de Várzea Grande. Mas foi no Mixto que ficou conhecido. Pelo Porto, de Portugal, deixou uma marca significativa. Em meia temporada, marcou 14 gols. Contabilizou na carreira mais de 800 gols.
Ele veio de Aquidauana (MS) para o Operário de Várzea Grande (MT) em 1971, aos 19 anos. Seu futebol parecia com o do atacante Careca. Só que Bife era mais completo, tinha melhor domínio de bola principalmente no peito.
Ele era tão rápido quanto o Juary craque do Santos FC da época.

O apelido
E por que ele era conhecido como “Bife? O apelido do craque deu-se quando ele tinha 12 para 13 anos, já era um bom jogador entre a molecada e sua mãe era “marmiteira”, ou seja, ela preparava e entregava 150 marmitas por dia para os soldados de um quartel. E a entrega era em três viagens numa velha camionete de um tio. Bife viajava atrás segurando as marmitas para que a comida não derramasse. Um dia, as marmitas estavam muito cheirosas, ele abriu uma e comeu o bife que ficava em cima do arroz e do feijão. E estava tão bom que comeu 15 bifes.
Entrega feita, os soldados, famintos, “sorteados” pela ausência da preciosa mistura, chiaram com o sargento. Na entrega seguinte, o moleque foi “detido” e confessou. A mãe dele não foi destituída do fornecimento, o moleque continuou fazendo as entregas e nunca mais aprontou, mas ficou com o apelido de “Bife! Não é uma maravilha?

*WILSON PIRES DE ANDRADE  é jornalista, locutor e mestre de cerimônia  em Mato Grosso.

E-MAIL:             wilson.piress@gmail.com 
CONTATO:        www.facebook.com/wpa.pires